Os contos “O último” (A palavra nunca, 1997) e “Overbooking” (O amor em Lobito Bay, 2016) foram publicados pela primeira vez com uma distância de mais de 30 anos e com o Atlântico entre seus autores, entretanto, carregam alguns elementos em comum como a escrita da memória, a estética da crueldade e a posição de um narrador que joga com os seus leitores. Este artigo pretende analisar comparativamente estes e outros aspectos presentes nos contos de Eric Nepomuceno e Lídia Jorge tomando como arcabouço teórico textos de autores como Wolfgang Iser, Theodor Adorno, Walter Benjamim, Clemént Rosset, entre outros.
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