Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Processos de territorialização empresarial na Amazônia: significados e decorrências

    1. [1] Universidade Federal de Rondônia

      Universidade Federal de Rondônia

      Brasil

  • Localización: INTERthesis: Revista Internacional Interdisciplinar, ISSN-e 1807-1384, Vol. 17, Nº. 1, 2020, págs. 1-15
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Business territorialization processes in the Amazon: meanings and consequences
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      We propose to investigate the practical and symbolic devices, adopted in the process of implementation of large hydroelectric dams in the Amazon region, which has contributed to the lowering of environmental protection standards and social and territorial rights in force in the country. The structuring agents of the "business territories" resulting from these endeavors seek to produce functional spaces, preceded by deep social cleansing, which express the privatizing and authoritarian nature inherent in these processes of large-scale spatial incorporation. These processes, however, do not come about without contention and antagonism, either between the segments that lead the spatial-social restructuring, or between them and the compulsorily displaced population, which insists on rescuing margins of autonomy from collective living, from cultural repertoires that are not closed and new sociabilities that open up. In these terms, territorial conflict is posited and replaced, not as an "obstacle" but as a question about the very goals and results of the "modernization" and "development" projects. Our proposal is to provide analytical elements and recognition of spaces for the (re)mapping of traditions and resistance in the new conditions posed by the continuous rescheduling of the space produced by large projects already implemented and being implemented in the Amazon.

    • português

      Esse artigo pretende elencar pistas acerca dos dispositivos práticos e simbólicos (medidas funcionalizadoras do espaço promovidas em nome do “progresso”) adotados no processo de implementação de grandes hidrelétricas na região amazônica, que vem contribuindo para o rebaixamento dos padrões de proteção ambiental e de direitos sociais e territoriais vigentes no país. Os agentes estruturadores dos “territórios empresariais” resultantes desses empreendimentos procuram produzir espaços funcionais, precedidos de limpezas sociais profundas que expressam a natureza privatista e autoritária inerente a esses processos de incorporação espacial de larga escala. Tais processos, contudo, não se dão sem contendas e antagonismos, seja entre os segmentos condutores da reestruturação espacial-social, seja entre estes e a população deslocada compulsoriamente que insiste em resgatar margens de autonomia do viver coletivo, a partir de repertórios culturais que não se encerram e de novas sociabilidades que se abrem. Nesses termos, o conflito territorial é posto e reposto, não como “obstáculo” ou “entrave”, mas como interrogante acerca das próprias metas e resultados dos projetos de “modernização” e “desenvolvimento”. Nossa proposição é fornecer elementos analíticos e espaços de reconhecimento para o (re)mapeamento de tradições e resistências nas novas condições colocadas pelo contínuo reescalonamento do espaço produzido por grandes projetos já implementados e em implementação na Amazônia.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno