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Medicalização e a atuação fonoaudiológica frente à queixa escolar

    1. [1] Universidade Federal da Bahia

      Universidade Federal da Bahia

      Brasil

  • Localización: Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, ISSN-e 1982-5587, Vol. 15, Nº. Extra 5, 2020, págs. 3056-3074
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Medicalización en y actuación fonoaudiológica delante de la queja escolar
    • Medicalization and speech therapy performance addressing school complaint
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La queja escolar, en general, se caracteriza por experiencias de fracaso en el contexto educativo que se manifiestan por la expresión de sufrimiento e involucran a actores como el niño, la familia y la escuela. Hay pocos estudios que buscan comprender el proceso de producción de quejas escolares y la relación entre este proceso y la medicalización. Por lo tanto, este estudio tuvo como objetivo analizar informes de terapeutas del habla sobre su trabajo con niños con quejas escolares e identificar cuánto este trabajo está cerca o lejos de las prácticas que contribuyen al proceso de medicalización de la educación. Este es un estudio cualitativo y transversal, basado en una perspectiva teórico-metodológica sociohistórica. Participaron seis terapeutas del habla que atendieron a niños con quejas escolares en las escuelas públicas y privadas de la región de Salvador / BA. La recopilación de datos se realizó a través de entrevistas semiestructuradas que, después de ser transcritas, se clasificaron y analizaron en función de los objetivos propuestos y el marco teórico basado en estudios sobre quejas escolares, fracaso escolar, logopedia y medicalización. Los conceptos sobre la expresión y el diálogo también fueron importantes para la selección y el análisis de los datos. El análisis de las declaraciones de la entrevista permitió observar que las similitudes, diferencias y contradicciones cruzaban las narrativas sobre las diferentes prácticas clínicas relacionadas con las quejas escolares. Las declaraciones de los terapeutas del habla se caracterizaron por prácticas que a veces son medicalizadas, a veces no medicalizadas, y señalan que aún queda un largo camino por recorrer para tratar de romper con la perspectiva ideológica de la clínica biomédica y medicalizadora en el tratamiento de las quejas escolares.

    • português

      A queixa escolar é, em geral, caracterizada como experiências de fracasso no contexto educacional que se manifestam pela expressão de sofrimento e envolve atores como a criança, a família e a escola. São poucos os estudos que buscam compreender o processo de produção das queixas escolares e a relação deste processo com a medicalização. Deste modo, este estudo teve como objetivo analisar relatos de fonoaudiólogos sobre a sua atuação com crianças com queixas escolares e identificar o quanto essa atuação se aproxima ou se distancia de práticas que contribuem para o processo de medicalização da educação. Trata-se de estudo qualitativo e transversal, fundamentado em perspectiva teórico-metodológica sócio-histórica. Participaram seis fonoaudiólogas que atendiam crianças com queixas escolares na rede pública e privada da região de Salvador/BA. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas que, após transcritas, foram categorizadas e analisadas tendo por base os objetivos propostos e referencial teórico baseado em estudos sobre queixa escolar, fracasso escolar, fonoaudiologia e medicalização. Conceitos sobre enunciado e dialogia também foram importantes para a seleção e análise dos dados. A análise dos enunciados das entrevistas tornou possível observar que semelhanças, diferenças e contradições atravessaram as narrativas sobre as diversas práticas clínicas relacionadas às queixas escolares. Os enunciados das fonoaudiólogas foram marcados por práticas ora medicalizantes, ora não medicalizantes, e apontam que ainda há um longo caminho na tentativa de romper com a perspectiva ideológica da clínica biomédica e medicalizante na atuação com a queixa escolar.

    • English

      School complaints are generally characterized as experiences of failure in the educational context that manifest themselves in the expression of suffering and involve actors such as the child, the family and the school. Few studies seek to understand the process of production of school complaints and the relationship between this process and medicalization. Thus, this study aimed to analyze reports from speech therapists about their work with children with school complaints and identify how much this work approaches or distances itself from practices that contribute to the process of medicalization of education. It is a qualitative and transversal study, based on a socio-historical theoretical-methodological perspective. Six speech therapists who attended children with school complaints in the public and private networks in the region of Salvador/BA participated. Data were collected through semi-structured interviews that, after transcribed, were categorized and analyzed based on the proposed objectives and theoretical reference based on studies on school complaints, school failure, speech therapy and medicalization. Concepts about enunciation and dialogue were also important for the selection and analysis of data. The analysis of the interview statements made it possible to observe that similarities, differences and contradictions crossed the narratives about the various clinical practices related to school complaints. The statements of the speech therapists were marked by practices that were sometimes medicalizing, sometimes not medicalizing, and point out that there is still a long way to go in the attempt to break with the ideological perspective of the biomedical and medicalizing clinic in the performance with the school complaint.


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