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Resumen de La regulación de la placenta en Chile. reflexiones antropológicas en torno a las políticas públicas y la legislación sanitaria

Bárbara Fransisca Bustos

  • español

    El sistema de salud chileno ha propuesto la modificación reglamentaria que permite la entrega de la placenta a mujeres indígenas y no indígenas. En este artículo reflexiono sobre las racionalidades estatales que subyacen a ese proceso y sobre el papel de la antropología en el abordaje de las políticas públicas con pueblos indígenas. Basada en mi experiencia profesional como antropóloga en la División de Políticas Públicas del Ministerio de Salud de Chile, sugiero que tras la institucionalidad estatal, caracterizada por su formalidad y discursos técnicos-políticos amparados en el lenguaje científico, emergen decisiones y argumentos basados en valores y principios morales. Por medio de notas de campo, participación en reuniones, interacción con funcionarios públicos y revisión de documentos, propongo que la modificación de una normativa regulatoria no es solo un acto administrativo sino un lugar donde se expresan prácticas contradictorias, subjetivas y heterogéneas, que intervienen las formas de estar en la sociedad.

  • English

    The Chilean health system has proposed a regulatory modification that allows giving back the placenta to indigenous and non-indigenous women. In this article I reflect on State rationalities that underlie this process and the role of anthropology in addressing public policies for indigenous peoples. Based on my professional experience as an anthropologist in the Public Policies Division of the Ministry of Health of Chile, I suggest that beyond State institutions, their formality and technicalpolitical discourses protected by scientific language, decisions and arguments are based on values and moral principles. Drawing from field notes, participation in meetings, interactions with public officials, and revision of documents, I propose that the modification of a regulatory norm is not only an administrative act but also a scenario where contradictory, subjective, and heterogeneous practices are expressed, and that these practices intervene on how we participate in society.

  • português

    Como resultado de uma ampla discussão, o sistema de saúde chileno preparou uma proposta de modificação regulatória para permitir a entrega da placenta a mulheres indígenas e não indígenas que a solicitem. Neste artigo eu reflito sobre as racionalidades de Estado que fundamentam esse processo e sobre o papel da antropologia na abordagem das políticas públicas com os povos indígenas. Com base em minha experiência profissional como antropóloga na Divisão de Políticas Públicas do Ministério da Saúde do Chile, sugiro que após a institucionalidade estatal, caracterizada por sua formalidade e discursos técnico-políticos protegidos por linguagem científica, surgem decisões e argumentos com fundamento em valores e princípios morais. Por meio de notas de campo, participação em reuniões, interação com agentes públicos e revisão documental, proponho que a modificação de uma norma regulatória não é apenas um ato administrativo, mas um lugar onde se expressam práticas heterogêneas e contraditórias do Estado.


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