Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Atravessamentos interculturais em tempos de covid-19: a máscara como adorno da sobrevivência indígena

Indyanelle Marçal Garcia Di Calaça, Rita Morais de Andrade

  • English

    The use of fabric masks is a recommendation from the World Health Organization as part of the strategies to prevent the transmission of covid-19. Its production and sale have been an economic incentive for individual entrepreneurs and large brands. The new hygiene procedures for the use of personal protective equipment that we are experiencing in the context of a pandemic, may form new habits and shape cultures. This paper presents a study based on the analysis of a photograph of masks produced with their own graphics by the Association of Indigenous Women Sateré Mawé (AMISM). The photograph is by Samela Marteninghi and dated 2020. The method used for image analysis is the one proposed by historian Heloísa Capel. Based on the visual aspects of the photograph, the historical marginalization of indigenous peoples; the use of masks as an item of health protection and also and cultural interchanges, and the importance of graphics as an expression of identity belonging are discussed. Themes related to Brazilian indigenous clothing is still rare in academic-scientific studies. The reflection of a Eurocentric and colonialist perspective can be seen in the formation of clothing collections in museums and in the curriculum of training courses in the area in Brazil. This education, together with the culture in which we are inserted, affects the way we analyze the images and live out our visual experiences.

  • português

    O uso de máscaras de tecidos é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde como parte das estratégias para impedir a transmissão da covid-19. Sua produção e venda têm sido um incentivo econômico tanto para empreendedores individuais quanto para grandes marcas. As novas condutas de higiene e a recomendação de uso de equipamentos de proteção individual poderão formar novos hábitos e moldar culturas. Este artigo apresenta um estudo feito a partir da análise de uma fotografia de máscaras produzidas com grafismos próprios pela Associação das Mulheres Indígenas Sateré Mawé (AMISM). A fotografia é de autoria de Samela Marteninghi e datada de 2020. O método utilizado para a análise da imagem é o proposto por Heloísa Capel. A partir dos elementos visuais da fotografia, discute-se a marginalização histórica dos povos indígenas, o uso das máscaras como estratégia de dupla sobrevivência e de atravessamentos interculturais e a importância dos grafismos como expressão de pertencimento identitário. Temáticas relacionadas aos modos de vestir das populações indígenas brasileiras ainda são raras nos estudos acadêmico-científicos. O reflexo de uma perspectiva eurocêntrica e colonialista pode ser percebida nas coleções de indumentária em museus e no currículo dos cursos de formação da área no Brasil. Essa educação, em conjunto com a cultura na qual estamos inseridas, afetam o modo como analisamos as imagens e vivenciamos nossas experiências visuais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus