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Resumen de Hacia una descolonización de la ingesta: el colectivo indigestão y la indigestión del gusto

Andres Caicedo

  • español

    En este artículo exploro el performance “Como era gostoso o meu antropófago” (2013) del colectivo artístico brasileño Indigestão. Abordo, específicamente, las dimensiones éticas, eróticas y políticas de las prácticas culinarias de Indigestão. A partir de los planteamientos de Cătălin Avramescu sobre el gusto como un concepto central en el proceso de colonización del “Nuevo Mundo”, muestro cómo las prácticas artísticas y culinarias de Indigestão parodian, transgreden e intoxican este concepto. Primero, examino la relación que existe entre poder colonial, boca, comida y gusto, con el objetivo de problematizar lo que llamo colonización de la ingesta. Segundo, muestro cómo Indigestão confronta esta forma de colonización a través de la instalación de lo que denomino una cocina abyecta, un gusto indisciplinado y un anticuerpo político.

  • English

    In this article, I explore the performance "Como era gostoso o meu antropófago" (2013) by Indigestão, a Brazilian artistic collective. I analyze the ethical, erotic, and political dimensions of the culinary practices of Indigestão. Drawing on Cătălin Avramescu’s ideas on taste as a key concept and instrument for the violent colonization process of the “New World”, I show how Indigestão's artistic and culinary practices parody, transgress, and intoxicate that concept. I divide my argument into two sections. First, I examine the relationship between colonial power, food, mouth, and taste to problematize what I call the colonization of ingestion. In the second section, I show how Indigestão refuses and confronts that colonization through the installation of what I called an abject kitchen, an undisciplined taste, and a political antibody.

  • português

    Neste artigo, exploro a performance “Como era gostoso o meu antropófago” (2013) do coletivo artístico brasileiro Indigestão. Em específico, abordo as dimensões éticas, eróticas e políticas das práticas culinárias de Indigestão. A partir das proposições de Cătălin Avramescu sobre o gosto como um conceito central no processo de colonização do Novo Mundo, mostro como as práticas artísticas e culinárias de Indigestão fazem paródia desse conceito, transgredem-no e intoxicam-no. Primeiro, analiso a relação existente entre poder colonial, boca, comida e gosto, com o objetivo de problematizar o que chamo de “colonização da ingesta”. Segundo, mostro como Indigestão confronta essa forma de colonização por meio da instalação do que denomino “uma cozinha abjeta, um gosto indisciplinado” e “um anticorpo político”.


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