Abel Fernando Martínez Martín, Andrés Ricardo Otálora Cascante
Este artículo explora los cambios que provocó la introducción del cultivo del trigo al Nuevo Reino de Granada en el siglo xvi y su adaptación al mundo andino, así como los cambios tecnológicos, alimentarios y culturales que produjo en las relaciones entre indígenas y colonizadores, principalmente alrededor de sus dos principales centros de distribución: la ciudad de Tunja y la villa de Leyva. Para los españoles, la expansión y bonanza inicial de su cultivo, el comercio de harinas y la fabricación del pan fueron indicadores de la prosperidad económica de las ciudades neogranadinas hasta las primeras crisis de producción, causadas por varias plagas que, a lo largo del siglo xvii, afectaron el abasto de harinas y de pan en la ciudad de Santafé.
This article explores the changes produced in the New Kingdom of Granada by the introduction of wheat cultivation in the 16th century. It examines the adaptation of this crop to the Andean landscape and the cultural, nutritional and technological transformations it entailed. It also analyzes how this crop affected the relationships between indigenous Muisca and the conquerors, especially in the city of Tunja, the village of Leyva and their environs, key centers for wheat cultivation and distribution. The Spaniards viewed the expansion of wheat cultivation, the flour trade, and the consumption of bread as indicators of economic and social urban prosperity, but a number of wheat plagues that raged throughout the 17th century affected the supply of flour and bread in the city of Santafe.
Este artigo explora as mudanças que a introdução do cultivo do trigo provocou no Novo Reino de Granada no século xvi e sua adaptação ao mundo andino, bem como as mudanças tecnológicas, alimentares e culturais que produziu nas relações entre indígenas e colonizadores, principalmente ao redor de seus dois principais centros de distribuição: a cidade de Tunja e da Villa de Leyva. Para os espanhóis, a expansão e o benefício iniciais de seu cultivo, o comércio de farinhas e a fabricação do pão foram indicadores da prosperidade econômica das cidades neogranadinas até as primeiras crises de produção, causadas por várias pragas que, ao longo do século xvii, afetaram o abastecimento de farinhas e de pão na cidade de Santafé.
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