Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Descolonização africana e a crítica do dualismo antropológico europeu: quando o outro da modernidade reflexiviza, corrige e educa a modernidade

    1. [1] Universidade Federal de Rondônia

      Universidade Federal de Rondônia

      Brasil

  • Localización: Aufklärung: revista de filosofia, ISSN-e 2318-9428, Vol. 8, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: May-August), págs. 111-142
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • African decolonization and the criticism to the European anthropological dualism: when the other of modernity ponders, corrects and educates the modernity
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O texto discute a crítica realizada pela descolonização africana relativamente ao dualismo antropológico europeu que serve como substrato para a constituição do discurso filosófico-sociológico-antropológico da modernidade-modernização ocidental e que implica (a) na cisão, na separação, na autonomia, na independência, da endogenia, na autorreferencialidade, na autossubsistência, na autossuficiência e na sobreposição da Europa em relação a todos os outros da Europa, correlatamente (b) à legitimação da Europa, por meio da racionalização, como presente efetivo, atualidade substantiva e abertura e direcionamento ao futuro, a única instância paradigmático-normativa capaz de fundar, legitimar e realizar o universalismo não-etnocêntrico e não-egocêntrico e com condições de gerar crítica, reflexividade, mobilidade e emancipação, ao contrário de todos os outros da modernidade que, enquanto sopa indiferenciada e generalização absoluta demarcadas por uma condição mítica, são concebidos como perspectiva pré-moderna e antimoderna e, nesse sentido, como passado antropológico, incapazes de gerar crítica, reflexividade, mobilidade e transformação ao longo do tempo, sendo demarcados por dogmatismo-fundamentalismo e contextualismo-particularismo. A descolonização africana, por meio da tríade eurocentrismo-colonialismo-racismo e/como fascismo, desconstruirá o dualismo antropológico, a cegueira histórico-sociológica e a romantização normativo-filosófica do racionalismo ocidental e, a partir da voz-práxis dos sujeitos menorizados-colonizados construídos pela Europa em termos do racismo estrutural, apresentará uma nova perspectiva de um universalismo não-etnocêntrico e não-egocêntrico que somente pode ser gerado e sustentado como descolonização, isto é, como superação do dualismo antropológico e do consequente maniqueísmo político-moral que, enquanto racismo estrutural, tem demarcado a relação assimétrica da Europa para com os povos não-europeus sob a forma de usurpação, instrumentalização, produção de minorias político-culturais e, como coroamento disso, de realização de etnocídios-genocídios contra negros e indígenas.

    • English

      The paper discusses the criticism performed by African decolonization regarding European anthropological dualism that serves as basis to the constitution of the philosophical-sociological-anthropological discourse of Western modernity-modernization, which implies (a) in the split, separation, autonomy, independence, endogeny, self-referentiality, self-subsistence, self-sufficiency and superposition of Europe in relation over all others of Europe, correlatively to (b) the legitimation of Europe, by means of rationalization, as effective present, substantive actuality and orientation to the future, the only paradigmatic-normative instance which is capable of ground, legitimize and implement the non-ethnocentric and non-egocentric universalism and with condition to generate criticism, reflexivity, mobility and emancipation, contrarily to all others of modernity who, as undifferentiated soup and absolute generalization demarcated by a mythic condition, are conceived as pre-modern and anti-modern perspective and, in this sense, as anthropological past, unable to generate criticism, reflexivity, mobility and transformation along the time, being charaterized for dogmatism-fundamentalism and contextualism-particularism. African decolonization, by means of the triad eurocentrism-colonialism-racism as fascism, will deconstruct the anthropological dualism, the historical-sociologica blindness and the normative-philosophical romanticization of Western rationalism and, from the voice-praxis of the minorized-colonized subjects constructed by Europe in terms of structural racism, will furnish a new perspective of a non-ethnocentric and non-egocentric universalism which can be generated and sustained only as decolonization, that is, as overcoming of the anthropological dualism and of the consequent political-moral dualism that, as structural racism, have streamlined the asymmetric relationship of Europe to non-European peoples in terms of usurpation, instrumentalization, construction of political-cultural minorities and, as the crowning point of all these, realization of etnocides-genocides against Black and Indigenous peoples.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno