Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de “A gente faz um zongo aqui”: migrações contemporâneas ganesas e apropriações urbanas (2014-2020)

Michelle Maria Stakonski Cechinel

  • English

    This article aims to analyze the recent migratory flows of Ghanaians who moved from Zongos, ethnicreligious settlements in the region of Ghana, to the city of Criciúma, in the southern region of Brazil, between 2014 and 2020. The intention is to understand the migratory dynamics forged in the historical context of displacement of these individuals and the way they rebuild their ethnic identities in transit, based on the idea of  an “itinerary culture”. The hypothesis defended is that the way these migrants interact with the city – forming tensioned spaces suitable for Ghanaians who previously lived in Zongos, thus, faithful to Islam and speakers of the Hausa language, and for non-Zongorian Ghanaians, especially belonging to the Axanti ethnic group – represents an extension of the of social and historical tensions related to the place of origin, Ghana. In this sense, the article intends to point out how, during displacement, Zongorian Ghanaians of different ethnicities and the Axanti Ghanaians reinforce and redefine their identities, reproducing, in transit, social dynamics of spatial and cultural separation in the host society - in the case studied, Criciúma.

  • português

    O presente artigo analisa os recentes fluxos migratórios de ganeses que se deslocaram de zongos, assentamentos étnico-religiosos na região de Gana, para a cidade de Criciúma, na região Sul do Brasil, entre 2014 e 2020. Intenta-se compreender, com base na ideia de uma “cultura da itinerância”, as dinâmicas migratórias forjadas no contexto histórico de deslocamento desses sujeitos e a forma como os migrantes ganeses reconstituem suas identidades étnicas em trânsito. A hipótese defendida é a de que o modo como esses migrantes se inserem na cidade – formando, de um lado, espaços tensionados próprios para ganeses provenientes de zongos, logo fiéis ao islã e falantes da língua hauçá, e, de outro, para ganeses não zongorianos, especialmente da etnia axânti – representa uma extensão das tensões de organização social e histórica do local de origem: Gana. Assim, o artigo procura apontar como, em deslocamento, ganeses zongorianos de diversas etnias e ganeses axântis reforçam e ressignificam suas identidades, reproduzindo em trânsito dinâmicas sociais de separação espacial e cultural na sociedade de acolhimento – no caso estudado, Criciúma.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus