Subentendida a mudança de regime político a partir de novembro de 1889 e a redefinição, em ato, das diretrizes do novo relacionamento entre Estado e entidades religiosas, abordamos neste ensaio o esforço empreendido por lideranças católicas de então, no sentido de revitalizar a Igreja no país. O embate entre esta iniciativa e a resistência encontrada, embate condimentado por circunstâncias de ordem pessoal e conjuntural, nos fornece elementos para um referencial que, por sua vez, nos ajuda a avaliar dimensões do próprio esforço de renovação, desafios encontrados, desfechos produzidos, modelos eclesiais em jogo, em suma, elementos constitutivos da historicidade da Igreja. Para isto, seguiremos o esquema já anteriormente traçado.
[A parte I deste ensaio foi publicada em REB 49 (1989) 620-639.]
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