O presente trabalho aborda esta questão procurando analisar dois pontos interdependentes: de um lado, compreender se os indivíduos que foram educados segundo o modelo católico e hoje frequentam as religiões mediúnicas e pentecostais o fazem simultaneamente à participação em rituais católicos não renunciando à sua identidade católica, ou se o fazem exclusivamente, abandonando em definitivo as práticas ritualísticas e o sentimento de pertença ao catolicismo; de outro lado, compreender os sentidos subjetivos da “mobilidade religiosa” dos católicos, ou sua “migração religiosa”, como se expressam outros autores (Monteiro de Lima, 1987: 47, Muniz de Souza, 1983: 90).
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