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Resumen de Educação e diferenças culturais: práticas educativas fronteiriças na educação básica

Maria Helena da Silva Reis Santos, Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios

  • español

    El texto aborda las políticas de sentido construidas con respecto a las fronteras y la negociación cultural producidas en las prácticas educativas de profesores de la Educación Básica en relación con las diferencias culturales que traspasan la vida cotidiana de la escuela. Se trata de un extracto del estudio que buscó entender como profesores de la Enseñanza Fundamental significan las diferencias culturales en sus prácticas educativas. Es una investigación cualitativa con un abordaje (auto)biográfico, en diálogo con los Estudios Culturales en educación, que utilizó diarios de práctica educativa, entrevistas narrativas y el taller biográfico para obtener informaciones. El estudio reveló la experiencia con las diferencias en la escuela en articulación con cambios culturales tejidos por enfrentamientos, conflictos, afirmación, negación y negociaciones. Los resultados sugieren diferentes lugares fronterizos en la relación entre Educación y diferencias, en que el movimiento y la negociación de los sentidos son esenciales en el proceso formativo de profesores/as y estudiantes. Con respecto a la práctica educativa, los/as profesores/as narran sus experiencias colocándolas entre la frontera rígida, con limitaciones, libre de conflicto, negación, o conformación con las diferencias; y la frontera en movimiento, con la construcción de espacios para que las diferencias sean accionadas, confrontadas y problematizadas.

  • English

    The text addressesthe meaning policies regarding boundaries and cultural negotiation produced in the educational practices of Basic Education teachers in the relation with the cultural differences that trespass everyday school life. It is part of a study aimed at understanding how Primary Education teachers signify cultural differences in their educational practices. It is a qualitative study with an (auto)biographical approach, in dialogue with the Cultural Studies in education, using educational practice journals, narrative interviews, and the biographical workshop forcollecting information. The study revealed the experience with the differences in school in articulation with the cultural changes woven by clashes, conflicts, affirmation, denial, and negotiations. The results pointed towards different boundary spaces in the relationship between Education and differences, in which the movement and negotiation of meanings are essential to the formative process of teachers and students. Regarding the educational practice, the teachers narrate their experiences by placing them between the rigid boundary, with limitations, free from conflicts, denial, or resignation with differences; and the moving boundary, with the construction of spaces so that differences can be triggered, challenged, and problematized.

  • português

    O texto discute as políticas de sentido construídas acerca das fronteiras e da negociação cultural produzidas nas práticas educativas de docentes da Educação Básica na relação com as diferenças culturais que atravessam o cotidiano da escola. Trata-se de um recorte do estudo que buscou compreender como docentes do Ensino Fundamental significam as diferenças culturais em suas práticas educativas. É uma pesquisa qualitativa, de abordagem (auto)biográfica, em diálogo com os Estudos Culturais em educação, que utilizou diários das práticas educativas, entrevistas narrativas e ateliê biográfico para colheita de informações. O estudo desvelou a experiência com as diferenças na escola articulada commudanças culturais tecidas por embates, conflitos, afirmação, negação e negociações. Os resultados apontaram para diferentes lugares fronteiriços na relação entre Educação e diferenças, em que deslizamento e negociação de sentidos são fundantes no processo formativo de professores/as e estudantes. No que se refere à prática educativa, os/as docentes narram suas experiências situando-as entre a fronteira rígida, com limitações, isenção do conflito, negação ou conformação das diferenças; e a fronteira deslizante, com a construção de espaços para que as diferenças sejam acionadas, confrontadas e problematizadas.


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