Helena Pereira, Maria João Monteiro, José Gomes da Costa
Objective: This study aims to understand the experience of mothers of newborns at risk and danger from the perspective of a maternal health and obstetrics nursing team. Methods: Qualitative research and transversal design were carried out, and nineteen maternal health and obstetrics nurses participated. Data collection was done using a sociodemographic questionnaire and semi-structured interview guide composed of open questions. Results: In the perspective of nurses interviewed, the life course of mothers of newborns at-risk and in danger presents an accumulation of challenging events, which in some cases may affect maternal care and consequently the future development of the newborn. In addition, according to nurses interviewed, mothers deal with the evaluation of the risk and dangerous situations, especially with the fear of separation from newborns. Despite this, they consider that in most cases, collaboration for professional work is positive. Conclusions: It is necessary for professionals who accompany these mothers and families to carry out an assessment and intervention given the needs of newborns at an early stage to avoid the perpetuation of risk and dangerous situations.
Contexto e Objetivo: Este estudo visa perceber as vivências das mães de recém-nascidos em risco e perigo na perspetiva de uma equipa de enfermagem de saúde materna e obstetrícia. Método: realizou-se uma investigação de caráter qualitativo e desenho transversal, na qual participaram dezanove enfermeiros de saúde materna e obstetrícia. A recolha de dados foi feita através de um questionário sociodemográfico e um guião de entrevista semiestruturado composto por questões abertas. Resultados: Na perspetiva dos enfermeiros entrevistados, o percurso de vida das mães de recém-nascidos em risco e perigo apresenta um acumular de acontecimentos desafiantes, que em alguns casos pode afetar os cuidados maternos e em consequência o desenvolvimento do recém-nascido. Além disso, segundo os enfermeiros entrevistados, as mães lidam com a avaliação das situações de risco e perigo, sobretudo, com receio de separação do recém-nascido. Apesar disso, consideram que, na maioria das vezes, a colaboração para o trabalho profissional é positiva. Conclusões: É necessária uma avaliação e intervenção precoces por parte dos profissionais que acompanham estas mães e famílias, tendo em vista as necessidades dos recém-nascidos para evitar a perpetuação das situações de risco e perigo.
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