Coimbra (Sé Nova), Portugal
Este artigo discute a hipótese da falsificação da Western Art Music (WAM) partindo da interrogação acerca da autenticidade da partitura. Na contemporaneidade, em que a prática performativa da WAM, sobretudo a “nova música” composta desde a primeira metade do século XX, não entusiasma audiências, é imprescindível uma reflexão crítica que seja promotora de mudança e que procure contestar os gestos calcificados do trabalho do músico intérprete. Questionar a autenticidade da escrita musical é, assim, o mote para pensar e fazer a crítica a uma contrafação da art music que não se fecha na partitura e que vai para o palco, pela mão do intérprete, falsificando o acontecimento da obra musical para o público que a ouve.
This article discusses the hypothesis of the falsification of Western Art Music (WA M) based on the questioning of the authenticity of the score. In contemporaneity, considering that WA M’s performative practice, especially of the “new music” composed since the first half of the twentieth century, does not arouse audiences, a critical reflection that promotes change and seeks to challenge the calcified gestures of the musician’s work seems crucial. Hence, questioning the authenticity of musical writing is the starting point for thinking and criticizing the counterfeiting of art music, which goes beyond the musical score and is taken to the stage by the interpreter, ultimately falsifying any performance of that musical work for its audience.
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