Inclusão pela natureza, aprendizagem significativa

• Autores: Elisabete Hulgado Bete, Célia Mattos Célia, Beatriz Nascimento Gomes
• Localización: Revista Turismo & Desenvolvimento, ISSN 1645-9261, Nº. 36, 2, 2021, págs. 381-391
• Idioma: portugués
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  • A educação inclusiva, seja ela formal ou não formal, é um dos grandes desafios da sociedade contemporânea, como indica o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 4, relacionado à educação inclusiva, equitativa e de qualidade. Isto é reflexo da realidade atual em que, apesar do processo de democratização e universalização do ensino pelo qual a escola passou ao longo da história, permanece a exclusão de indivíduos e grupos considerados fora dos padrões. Essa visão estende-se, em geral, às propostas de educação não formal, entre elas as atividades de visitação com objetivos educacionais oferecidas em áreas naturais. Buscando mudar esse paradigma, o Parque Nacional do Itatiaia, Brasil, implantou um jardim sensorial e adaptações em sua exposição interpretativa. A finalidade é proporcionar experiências que despertem os sentidos como motivação à construção de conhecimentos, considerando a sua utilização como metodologia e alternativa didático-pedagógica eficazes para que todos os visitantes possam ter uma compreensão do Parque e da natureza. As atividades permitem que esses elementos possam ser compreendidos e identificados no dia-a-dia de cada estudante a partir das vivências concretas, estimulando-os a se tornarem agentes ativos no processo de aprendizagem, resgatando seus conhecimentos prévios e ressignificando a missão do Parque e da gestão socioambiental.