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Partidarismo e política na carreira internacional de um servidor da Casa de Lencastre (1374–1419)

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa

      Universidade Nova de Lisboa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Medievalista, ISSN-e 1646-740X, Nº. 28, 2020, págs. 255-276
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Antigo membro da clerezia paroquial e servidor de Ricardo II de Inglaterra, Adam Davenport tornar-se-ia, em Portugal, num dos principais oficiais régios da rainha D. Filipa de Lencastre, filha de João de Gante (John of Gaunt) e irmã do futuro Henrique IV, alçado por rei após a deposição de Ricardo II. Desejando regressar ao país que o viu nascer, e como tal abandonando a corte portuguesa, Davenport irá enfrentar a resistência de Henrique IV, o que acabará por levá-lo a um terminus vitae em condições de relativa modéstia.

      Este artigo delineia, pois, a carreira de Adam Davenport, ao longo de 45 anos (entre 1374 e 1419), através de dois países e de regimes políticos distintos, primeiro como beneficiado ao nível paroquial, depois como administrador régio e, por fim, como forasteiro no seu país de origem. À medida que as associações pessoais e laborais de Davenport com os seus sucessivos patronos se mantêm ou vão sendo perdidas, vê-se condicionado o seu acesso a redes de patronato e distribuição de mercês. Ao pôr em evidência o percurso tripartido de Adam Davenport, o artigo pretende chamar a atenção para a acção do desenraizamento (geográfico e socioeconómico) e dos poderes seculares sobre um grupo social em afirmação.


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