César Augusto Sánchez Avella, Paula Lucía Arévalo Mutiz
El presente texto se aproxima al abordaje jurídico que se ha dado en Colombia ala violencia letal basada en la identidad de género, la cual ha sido tipificada como feminicidio (Ley Rosa Elvira Cely) y que, dada su especificidad,podría llegar a investigarse y sancionarsecomotransfeminicidio.Dada la consciencia alcanzada en el ámbito de los derechos humanos sobre la grave situación que enfrentan las mujeres transgénero en América Latina, específicamente en países como Colombia, importantes organizaciones LGBT han luchado por la adecuadajudicialización de los crímenes perpetrados por motivo de laidentidad de género. A diferencia de México y Argentina, en Colombia se ha hecho una interpretación amplia del tipo penal autónomo ‘Feminicidio’para aplicarlo a los casos de asesinatos de mujeres trans, planteando grandes desafíos para su aplicación por parte de investigadores y operadores judiciales. Explorando posibles respuestas para la pregunta sobre la necesidad de ‘transitar’ hacia la creación de un tipo penal autónomo para el transfeminicidio, en este artículo de investigación se ofreceuna introducción, que explora elcontexto sociojurídico de esta problemática en Colombia, seguido dela metodología de la pesquisa adelantada, los antecedentes dela investigación, una discusión conceptual a la luz de autoras feministas y transfeministas desde una perspectiva latinoamericana, y los principales hallazgos sobre los avances, dificultades y desafíos del actual abordaje jurídico de este fenómeno. Se cierra el presente trabajo con algunas conclusiones y recomendaciones para futuras investigaciones en la materia.
Ce texte aborde l'approche juridique donnée en Colombie à la violence meurtrière fondée sur l'identité de genre, qui a été qualifiée de féminicide (loi Rosa Elvira Cely) et qui, compte tenu de sa spécificité, pourrait faire l'objet d'une enquête et être sanctionnée comme transfémicide. En partantde la prise de conscience dans le domaine des droits de l'homme de la grave situation à laquelle sont confrontées les femmes transgenres en Amérique latine, en particulier dans des pays comme la Colombie, d'importantes organisations LGBT se sont battues pour la judiciarisation appropriée des crimes commis sur la base de l'identité de genre. Contrairement au Mexique et à l'Argentine, en Colombie, une interprétation large du de type criminel autonomeféminicidea été faite pour l'appliquer aux cas de meurtres de femmes trans, ce qui pose de grands défis pour son application par les enquêteurs et les opérateurs judiciaires. Explorant les réponses possibles à la question de la nécessité de s'orienter vers la création d'un type criminel autonome pour le transfémicide, cet article de recherche propose d’abord une introduction qui explore le contexte socio-juridique duproblème en Colombie, suivie de la méthodologiede la recherche et la littératuredu sujet. Aprèscela, l’article présenteune discussion conceptuelle à partir des auteurs féministes et transféministes dans une perspectivelatino-américaine, et les principales conclusions sur les progrès, les difficultés et les défis du traitement juridique actuel de ce phénomène. Finalement le document présentequelques conclusions et recommandations pour de futures recherches sur le sujet.Mots clés:Violence; genre; transgenre;droits humains;fémicide, transfémicide.
Este Este trabalho examina as práticas, características e limites das estratégias comunicacionais que os atores da justiça criminal colocam em jogo quando se envolvem com a mídia de massa para denunciar atos criminosos. Considerando que o exercício da democracia está relacionado à proliferação de espaços para discussão pública e que os casos de "insegurança" têm alto grau de interesse e impacto na sociedade, procuraremos examinar a percepção dos atores judiciais sobre o papel da mídia em relação ao seu trabalho e seu próprio papel em relação a eles.Em particular, nos perguntamos: de que maneira as trocas mútuas e múltiplas ocorrem entre juízes e a mídia na Argentina? Quais estratégias de comunicação os atores judiciais usam ao comunicar informações sobre insegurança à mídia? Que responsabilidade eles atribuem ao jornalismo pelas informações que fornecem? Você considera que eles condicionam uma ação legal? Como você acha a distância entre justiça criminal e cidadãos?Para desenvolver os objetivos do trabalho,é utilizada uma abordagem metodológica qualitativa por meio de entrevistas aprofundadas com juízes criminais da Província de Buenos Aires dos departamentos judiciais de Morón, Quilmes e Lomas de Zamora em 2019. Acreditamos que as questões propostas eles podem começar a responder a partir do campo da sociologia jurídica, que constitui o arcabouço teórico deste trabalho. Alguns resultados do estudo confirmam que os atores do sistema de justiça criminal se concentram nas rotinas de produção e nas formas de interagir com jornalistas, personalizados, mediados e indiretos, nos quais se destaca uma linguagem técnica e opaca voltada para quem compartilha. Seus códigos que, por um lado, impedem o cumprimento do direito à comunicação dos cidadãos e, por outro, contribuem para aumentar a deslegitimização social no sistema judiciário.Palavras-chave: Justiça criminal; mídia; cidadania; comunicação judicial; direito à informação; linguagem.
This paperaddresses the legal approach given in Colombia to lethal violence based on gender identity, which has been typified as femicide (Rosa Elvira Cely’s Law) and that, given its specificity, could be investigated and sanctionedas transfemicide. Given the awareness in the field of human rights aboutthe serious situation faced by transgender women in Latin America, specifically in countries like Colombia, important LGBT organizations have struggledfor the proper judicialization of crimes perpetrated on the grounds of gender identity. Unlike Mexico and Argentina, in Colombia a broad interpretation of the autonomous criminal type Feminicide has been made to apply it to the cases of murders of trans women, posing great challenges for its application by investigators and judicial operators. Exploring possible answers to the question about the need to 'transition' towards the creation of an autonomous criminal type for transfemicide, this research article offers an introduction that explores the socio-legal context of this problem in Colombia, followed by the research methodology, the background of the research, a conceptual discussion in the light of feminist and transfeminist authors from a Latin American perspective, and the main findings on the progress, difficulties and challenges of the current legal treatmentofthis phenomenon. This papercloses with some conclusions and recommendations for future research on the subject.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados