Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A sátira na poesia realista portuguesa

Carlos Nogueira

  • español

    With the Odes Modernas (1865; 2.nd ed., revised and enlarged, 1875) by Antero de Quental and the Visão dos Tempos (1864) and Tempestades Sonoras (1864) by Teófilo Braga, the so-called Portuguese realist school was inaugurated. This was, in other words, the third period of Romanticism (of the social type, in the style of Hugo and Michelet), whose concept of poetry continued the enterprise of the first generation of Portuguese romantics. This concept involves the attribution to literature of a superior ethical, instructive and progressive function, and of a social, ideological, political and philosophical commitment. In this article I show how satirical poetry, or poetry with satirical tones, from some of the most important Portuguese poets of the mid-nineteenth century, pursues this goal of moralizing customs. I approach authors whose works, although well or reasonably well known, have been little studied in terms of satire, namely Antero de Quental, Guilherme de Azevedo, Bulhão Pato and João de Deus.

  • français

    Avec les Odes Modernas (1865 ; 2e éd., révisée et augm., 1875) de Antero de Quental et la Visão dos Tempos (1864) et les Tempestades Sonoras (1864) de Teófilo Braga, la dite école réaliste portugaise est inaugurée. En d'autres termes, la troisième période du romantisme (de type social, dans le style de Hugo et Michelet), dont le concept de poésie a poursuivi l'entreprise de la première génération de romantiques portugais. Ce concept implique d'attribuer à la littérature une fonction éthique, instructive et progressiste supérieure, et un engagement social, idéologique, politique et philosophique. Dans cet article, je montre comment la poésie satirique, ou la poésie aux accents satiriques, de certains des plus importants poètes portugais du milieu du xixe siècle poursuit cet objectif de moralisation des coutumes. J'aborde des auteurs dont les œuvres, bien que bien ou assez connues, ont été peu étudiées en termes de satire, à savoir Antero de Quental, Guilherme de Azevedo, Bulhão Pato et João de Deus.

  • português

    Com as Odes Modernas (1865; 2.ª ed., revista e aumentada, 1875), de Antero de Quental, e com a Visão dos Tempos(1864) e Tempestades Sonoras (1864), de Teófilo Braga, inaugura-se a chamada escola realista portuguesa; ou, dito de outra forma, o período do terceiro Romantismo (de tipo social, à Hugo e Michelet), cujo conceito de poesia continua o empreendimento da primeira geração romântica portuguesa: a atribuição à literatura de uma superior função ética, instrutiva e progressista, de um comprometimento social, ideológico, político e filosófico. Neste artigo, procuro mostrar de que modo a poesia satírica (ou com tonalidades satíricas) de alguns dos mais importantes poetas portugueses de meados do século xix persegue esse objetivo de moralização dos costumes. Abordo autores cuja obra, apesar de muito ou razoavelmente conhecida, tem sido pouco estudada no que tem a ver com a vertente satírica: Antero de Quental, Guilherme de Azevedo, Bulhão Pato e João de Deus.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus