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Transformações antropogênicas, mito, música e os coletivos xamanísticos Ka’apor: experimentações preliminares a caminho de uma etnomusicologia de multiespécies

    1. [1] Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Anuário Antropológico, ISSN 2357-738X, ISSN-e 0102-4302, Vol. 45, Nº. 3, 2020, págs. 64-84
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Anthropogenic transformations, myth, music and the Ka'apor xamanistic collectives: preliminary experiments on the path to a multispecies ethnomusicology
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      When does the human compulsion manage to modify a landscape from a specific world region – carry out by a monomaniac compulsion derived from agriculture, livestock, mining, extraction of wood, and so forth. And as a result, the climate changes, the anthropos must be taken as the only geological agent responsible for this transformation? Or even, when a Historic Ecology concept shifts the forest ecosystems genesis to the human collectives exclusively. This can be considered by any means as another anthropocentric imposition? For Ka'apor (Tupian-speaking people, from the Alto Turiaçú Indigenous Land, Maranhão-Brazil), from their creation myths, people emerged from trees. Considering that its origins are straightly associated with the woody stem beings, it’s inherent the importance given by them to those living entities. Colossal outrage when the “alienation that turn[s] [...] beings into resources” (Tsing, 2015: 20) takes them the forest. That said, the intention here it is to merge a few statements concerning the concepts of “Anthropocene” and the “anthropogenic forest” and in sequence reflect them on some existing categories in anthropology in order to try some intersections between these points and some research aspects about ka'apor music and shamanism. A contribution to a possible multispecies ethnomusicology.

    • português

      Quando a compulsão humana consegue modificar a paisagem de uma região do planeta – compulsão traduzida pela monomania “agro pop”, pecuária, garimpos/ mineração, extração de madeira etc. – e, por essa razão, o clima é alterado, o antropos pode ser tomado como o único agente geológico responsável pela transformação do clima? Ou ainda: quando determinado conceito acionado pela Ecologia Histórica, em detrimento da agência multiespecífica, desloca a gênese dos ecossistemas florestais para a mão única dos coletivos humanos, essa pode ser considerada outra imposição antropocêntrica? Para os Ka’apor (povo de língua Tupi, da Terra Indígena do Alto Turiaçu – MA), desde suas narrativas ou mitos de criação, pessoas surgiram do tronco de algumas árvores. Implícita a importância concedida por este povo aos seres de caule lenhoso. Afronta colossal quando a “alienação que transforma […] seres em recursos” (Tsing, 2015, p. 20) lhes toma a floresta. Assim, a intenção nesta exposição será mesclar uns poucos enunciados relativos ao “Antropoceno” e à floresta antropogênica e em sequência refletir sobre algumas categorias vigentes na antropologia, com o objetivo de experimentar alguns cruzamentos com a pesquisa deste autor sobre música e xamanismo Ka’apor. Ideias percebidas aqui como um contributo para uma possível etnomusicologia de multiespécies.


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