André Luis Leite de Figueiredo Sales, Flávio Fernandes Fontes, Silvio Yasui
RESUMEN Exploramos la hipótesis de que la militancia se puede caracterizar como una institución, según los términos del análisis institucional francés de René Lourau. Utilizando la arqueología de Foucault, volvemos a textos, discursos y prácticas pertenecientes al contexto de la preparación y realización de la etapa socialista de la Revolución Rusa. El análisis se centra en tres puntos de anclaje para la comprensión de los procesos de subjetivación militantes: (a) centralismo de gobierno; (b) estajanovismo económico y (c) zhdanovismo cultural. Llegamos a la conclusión de que es posible establecer relaciones entre las acciones desarrolladas en el contexto de la gestión de la dictadura del proletariado soviético a principios del siglo XX y las formas de sentir, pensar y actuar de muchas personas que, hoy en día, todavía teñida de tonos rojos, militan para la transformación de la sociedad.
ABSTRACT This paper explores the hypothesis that "militância" can be characterized as an institution, in terms of Rene Lourau's French institutional analysis. Using Foucault's archaeology, we reviewed texts, discourses and practices developed in the first fifty years of the twentieth century with the planning and execution of the Russian Revolution. The analysis focuses on three anchorage points to the understanding of "militante" subjectification processes: (a) Government centralism; (b) economic Stakhanovism and (c) cultural Zhdanovism. We concluded that it is possible to establish relations between practices developed in the context of soviet proletarian dictatorship at the beginning of the twentieth century, and the ways of feeling, thinking and acting of many people who are currently still "dyed red" and militantly fight for society's transformation.
RESUMO Exploramos a hipótese de que a militância pode ser caracterizada como uma instituição nos termos propostos pela análise institucional francesa de René Lourau. Utilizando a arqueologia foucaultiana, revisitamos textos, discursos e práticas dos primeiros cinquenta anos do século XX, pertencentes ao contexto de preparação e condução da etapa socialista da Revolução Russa. A análise privilegia três pontos de ancoragem para a compreensão dos processos de subjetivação militantes: (a) centralismo de governo; (b) stakhanovismo econômico e (c) zhdanovismo cultural. Concluímos que é possível estabelecer relações entre atos desenvolvidos no contexto da gestão da ditadura proletária soviética no início do século vinte e os modos de sentir, pensar e agir de muitos sujeitos que, hoje, ainda tingidos por tons vermelhos, militam pela transformação da sociedade.
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