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Análise de transtornos dismórficos corporais e fatores associados em adultos praticantes de treinamento de força

  • Autores: Cristian Roncada, Felipe Johann Teixeira, Guilherme Minuzzi, Eduarda Rambo, Caroline Pieta Dias
  • Localización: Revista Brasileira de Nutriçao Esportiva, ISSN-e 1981-9927, Vol. 14, Nº. 89, 2020, págs. 576-585
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Analysis of body dysmorphic disorders and associated factors in adults practicing strength training
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O presente estudo verificou e comparou a prevalência de dismorfia muscular em praticantes de treinamento de força de duas cidades da região sul do Brasil (POA e CXS). 154 indivíduos (30,4 ±6,5 anos) que treinavam há pelo menos 24 meses com frequência mínima de 3x / semana foram avaliados por meio do índice de massa corporal, da Muscle Appearance Satisfaction Scale, Drive for Muscularity Scale, Questionário do Complexo de Adônis e Escala de Coluna de 9 Silhuetas. Na avaliação de indícios de vigorexia, o Questionário do Complexo de Adônis e Escala de Coluna de 9 Silhuetas demonstraram diferenças na pontuação total da Escala de Coluna de 9 Silhuetas (p<0,01), mas não na avaliação qualitativa. Através da mesma escala, ambos os grupos demonstraram indícios elevados de vigorexia (42% POA - 28% CXS). A Muscle Appearance Satisfaction Scale demonstrou diferença em 3 dos 5 domínios, além do escore total, onde o grupo POA foi superior na satisfação muscular (p=0,03) e o grupo CXS no uso de substâncias (p<0,01) e lesões (p=0,02), além do escore total (p=0,04). Na Drive for Muscularity Scale os resultados demonstraram diferenças relevantes (p<0,01), com pontuação superior para CXS no comportamento orientado pela muscularidade e na imagem corporal orientada pela muscularidade, além do escore total. Assim, os resultados permitiram verificar que ambas as cidades estudadas possuem elevada prevalência de dismorfia muscular e dependência de exercício físico. Além disso, o grupo CXS apresentou maior uso de substâncias para ganho de massa muscular.

    • English

      The present study verified and compared the prevalence of muscular dysmorphia in strength training practitioners from two cities in southern Brazil (POA and CXS). 154 individuals (30.4 ±6.5 years) who had been training for at least 24 months with a minimum frequency of 3x / week were assessed using the body mass index, the Muscle Appearance Satisfaction Scale, Drive for Muscularity Scale, Complexity Questionnaire Adonis and Column Scale of 9 Silhouettes. In the assessment of signs of vigorexia, the Adonis Complex Questionnaire and 9 Silhouettes Column Scale showed differences in the total score of the 9 Silhouettes Column Scale (p<0.01), but not in the qualitative assessment. Through the same scale, both groups showed high signs of vigorexia (42% POA - 28% CXS). The Muscle Appearance Satisfaction Scale showed a difference in 3 of the 5 domains, in addition to the total score, where the POA group was superior in muscle satisfaction (p=0.03) and the CXS group in substance use (p<0.01) and injuries (p=0.02), in addition to the total score (p=0.04). In the Drive for Muscularity Scale, the results showed relevant differences (p<0.01), with a higher score for CXS in the behavior guided by muscularity and in body image guided by muscularity, in addition to the total score. Thus, the results showed that both regions studied have a high prevalence of muscular dysmorphia and dependence on physical exercise. In addition, the CXS group showed greater use of substances to gain muscle mass.


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