El presente trabajo tiene por objetivo analizar el tratamiento legislativo de la objeción de conciencia contenido en las normas despenalizadoras del aborto en Argentina y Uruguay, mediante un estudio comparativo de algunos de sus aspectos más relevantes.
Se expone una posición crítica de la visión restrictiva del derecho a la objeción de conciencia que proponen las normas analizadas, incluyendo el decreto reglamentario oportunamente dictado por el Poder Ejecutivo de nuestro país que, en su día, recibió el impacto en la línea de flotación que significó el contenido de la sentencia del TCA nro. 586, de año 2015.
Sin perjuicio de la referencia a las prescripciones que surgen de las normas vigentes en ambas márgenes del Plata, se propone una concepción jusnaturalista del derecho a la objeción de conciencia y de ideario. En virtud de ese posicionamiento se concluye que las restricciones que algunas preceptivas legales o reglamentarias pretenden imponer, ceden ante la superioridad de la indispensable protección de la efectividad del derecho humano fundamental esgrimido por el objetor que, en definitiva, mediante el ejercicio del derecho hace saber a quien corresponda que la norma inicua no lo obliga, y porque no lo obliga no la cumplirá.
O presente trabalho tem como objetivo analisar o tratamento legislativo da objeção de consciência contida nas normas descriminalizadoras do aborto na Argentina e Uruguai, mediante um estudo comparativo de alguns de seus aspectos mais relevantes.
Expõe-se uma posição crítica da visão restritiva do direito à objeção de consciência que propõem as normas analisadas, incluindo o decreto regulamentar oportunamente promulgado pelo Poder Executivo de nosso país que, nesse dia, recebeu um alto impacto que significou o conteúdo da sentença do TCA nro. 586, do ano de 2015.
Sem prejuízo da referência às prescrições que surgem das normas vigentes em ambos países, propõe-se uma concepção jusnaturalista do direito à objeção de consciência e de ideologia. De acordo com essa posição, conclui-se que as restrições que algumas normas legais ou regulamentares pretendem impor, cedem ante a superioridade da indispensável proteção da efetividade do direito humano fundamental argumentado pelo objetor que, definitivamente, mediante o exercício do direito, dá a conhecer a quem possa interessar, que a norma iníqua não o obriga e, porque não o obriga, não a cumprirá.
The aim of this paper is to analyse the legislative treatment of conscientious objection contained in the laws decriminalising abortion in Argentina and Uruguay, by a comparative study of some of its most relevant aspects.
It contains a critical position about the restrictive vision these laws have of right of medical staff to refuse participation in abortion for personal belief, including a regulatory decree enacted by the Uruguayan Executive Power which was highly impacted by the TCA´s decision number 585 from 2015 and as its force was put in doubt.
Notwithstanding the reference to the appreciations which arise from the current regulations of both countries, it tries to give a natural law perspective of the right to conscientious and ideology objection. According to this position, it concludes that the restrictions some legal or regulatory requirements try to impose, might be hampered by supremacy of the protection of the effectiveness of the fundamental human right that, when put in practice, reflects an essential characteristic of this law which is its no mandatory compliance, and consequently, the objector won´t comply.
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