A morte é uma realidade que muita gente prefere esquecer. Incomoda. Perturba. Muitas pessoas não querem nem tocar no assunto. Preferem fingir que não existe, que é algo que afeta aos outros. Relutam em reconhecer que, cedo ou tarde, a morte bate à porta de cada um. Para outros, porém, a morte faz parte do dia-a-dia da sua profissão. Coveiros, a polícia rodoviária, patologistas, capelães hospitalares, enfermeiros e médicos não têm como fugir da morte nas suas mais variadas formas. Nesta reflexão, nossa preocupação não é tanto em descrever como, de fato, estes profissionais lidam com a morte, mas, sim, em investigar como um determinado grupo destes profissionais, os médicos, percebem, no Código de Ética Médica, as normas éticas que devem orientar seu comportamento diante do fenômeno do fim da vida...
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