Resumen de Sobre a (in)xustiza xuvenil: da súa histórica vocación educativa e a intrusión da lóxica neoliberal
- español
Bajo una perspectiva genealógica sobre nuestro sistema de justicia juvenil, pretendemos problematizar la intrusión de la ideología neoliberal en su lógica actual, al entender que pudiera apotar transparencia sobre sus verdaderas finalidades, requisito imprescindible para seguir avanzando en los derechos de la infancia, de su competencia, tan frecuentemente vulnerados. Utilizando como fuentes discursivas, no tanto la actual ley formalmente aprobada ni sus sucesivas modificaciones, sino los discursos defendidos durante los debates parlamentarios el trabajo se organiza en tres apartados. Para comenzar, se busca evidenciar en que términos se justifica la actual regulación de la responsabilidad penitenciaria para menores de edad, esto es, que estrategias se desplegaron para conseguir el alto grado de consenso alcanzado; a continuación, se profundiza sobre su histórica vocación educativa, con el fin de valorar si responde a una función de regulación y control social para esta juventud o, por el contrario, procura garantizar el aprendizaje de aquellas capacidades básicas que les permitan reconocerse como sujetos de derechos y deberes; por último, a modo de conclusión, se reclama la urgente necesidad de decir la verdad, debatiendo en profundidad sobre que tipo de políticas garantizarían a este colectivo juvenil que su justicia fuera justa.
- English
The article problematises the intrusion of neoliberal ideology on our juvenile justice system from a genealogical perspective, in order to expose the privileging of neoliberal interests over the so-often neglected rights of children and young people. The analysis focuses not on the Criminal Responsibility of Minors Act and its successive modifications currently in force, but on the parliamentary speeches made in defence and justification of the new law. The article is divided into three sections, the first of which examines the justification offered for the regulation of criminal responsibility for minors and the strategies deployed to obtain consensus. The second section assesses the historical commitment of the youth justice system to education, to determine whether the purpose of the model is to monitor and regulate young people’s actions and behaviour, or to ensure they acquire the basic abilities they need to recognise themselves as legal subjects with rights and responsibilities. The article concludes by highlighting the urgent need for an honest, comprehensive debate about the type of policies needed to guarantee fair justice for young people.
- galego
Baixo unha perspectiva xenealóxica sobre o noso sistema de xustiza xuvenil, pretendemos problematizar a intrusión da ideoloxía neoliberal na súa lóxica actual, ao entender que puidese deitar transparencia sobre as súas verdadeiras finalidades, requisito imprescindible para seguir avanzando nos dereitos da infancia da súa competencia, tan frecuentemente vulnerados. Utilizando como fontes discursivas, non tanto a actual lei formalmente aprobada nin as súas sucesivas modificacións, senón os discursos defendidos durante os debates parlamentarios o traballo organízase en tres apartados. Para comezar, búscase evidenciar en que termos se xustifica a actual regulación da responsabilidade penal para menores de idade, isto é, que estratexias se despregaron para conseguir o alto grao de consenso alcanzado; a continuación, profúndase sobre a súa histórica vocación educativa, co fin de valorar se responde a unha función de regulación e control social para esta mocidade ou, pola contra, procura garantir a aprendizaxe daquelas capacidades básicas que lles permitan recoñecerse como suxeitos de dereitos e deberes; por último, a modo de conclusión, reclámase a urxente necesidade de dicir a verdade, debatendo en profundidade sobre que tipo de políticas garantirían a este colectivo xuvenil que a súa xustiza fose xusta.
- português
Baixo uma perspectiva xenealóxica sobre o nosso sistema de justiça juvenil, pretendemos problematizar a intrusión da ideologia neoliberal na sua lógica actual, ao perceber que pudesse deitar transparência sobre as suas verdadeiras finalidades, requisito imprescindível para seguir avançando nos direitos da infância, da sua competência, tão frequentemente vulnerados. Utilizando como fontes discursivas, não tanto a actual lei formalmente aprovada nem as suas sucessivas modificações, senão os discursos defendidos durante os debates parlamentares o trabalho organiza-se em três apartados. Para começar, busca-se evidenciar em que termos se justifica a actual regulação da responsabilidade penal para menores de idade, isto é, que estratégias se despregaram para conseguir o alto grau de consenso alcançado; a seguir, aprofunda-se sobre a sua histórica vocação educativa, com o fim de valorar se responde a uma função de regulação e controlo social para esta mocidade ou, ao invés, procura garantir a aprendizagem daquelas capacidades básicas que lhes permitam reconhecer-se como sujeitos de direitos e deveres; por último, a modo de conclusão, reclama-se a urgente necessidade de dizer a verdade, debatendo em profundidade sobre que tipo de políticas garantiriam a este colectivo juvenil que a sua justiça fosse justa.
