A cerâmica cinzenta do estuário do Tejo durante a Idade do Ferro: algumas precisões sobre a sua cronologia, tipologia, produção e consumo

• Elisa de Sousa ^[1]
  1. [1] Universidade de Lisboa

     Universidade de Lisboa

     Socorro, Portugal

     
• Localización: Cuadernos de Prehistoria y Arqueología de la Universidad Autónoma de Madrid (CuPAUAM), ISSN 0211-1608, Vol. 47, Nº 1, 2021, págs. 127-167
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The Tagus estuary Gray ware during the Iron Age: some details concerning its chronology, typology, production and consumption
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• Resumen
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    The development of archaeological fieldworks in the Tagus estuary enabled a better understanding of the evo- lution and characteristics of several components of the Iron Age material culture, which includes the so-called gray wares. Although these productions are common to several other Iberian regions, they acquired, in the Portuguese Estremadura, some unique characteristics, which reflect regional specificities that should be high- lighted. In this work we present a proposal for the typological systematization, which now integrates all known forms of gray wares in the Lower Tagus, associating them with better defined chronological parameters, and allowing a further reading of the consumption patterns of these products, in different cultural environments, throughout the 1st millennium B.C.

  • português

    O progressivo desenvolvimento de trabalhos arqueológicos no estuário do Tejo tem permitido conhecer, cada vez com mais detalhe, as características e a evolução de diversas componentes da cultura material da Idade do Ferro, entre as quais a cerâmica cinzenta. Apesar de ser uma categoria transversal a várias regiões da Península Ibérica, esta adquire, na zona da Baixa Estremadura, algumas características tipológicas e evolutivas singulares, que refletem especificidades regionais que devem ser valorizadas. Neste trabalho apresenta-se uma proposta de sistematização tipológica que integra agora todas as formas conhecidas de cerâmica cinzenta no Baixo Tejo, associando-as a parâmetros cronológicos mais bem definidos, e permitindo uma ulterior leitura de padrões de consumo destes produtos, em diferentes ambientes culturais, ao longo do 1º milénio a. C.