Manuel García Urrutia, Inés Oleastro
Este trabajo propone una revisión del abordaje mediático alrededor de la presunta medida de excarcelaciones de personas detenidas en Argentina frente a la pandemia de COVID-19. Para ello, se lleva adelante una reconstrucción de las distintas medidas estatales e internacionales, así como también de las narrativas mediáticas que jugaron un rol clave en la disputa de sentido en torno a las libertades y prisiones domiciliarias. La propuesta es poner en cuestión el binomio víctima-victimario para pensar el desenlace del problema sanitario y habitacional de las cárceles junto a una serie de reclamos de larga data. Para esto, se trabaja en torno a la forma en que distintos medios de comunicación lograron ubicarse como principales portavoces de un conflicto mucho más amplio que el recogido y las consecuencias prácticas que esto implicó.
This paper proposes a review of the media approach around the alleged measure of release of people detained in Argentina in the face of the COVID-19 pandemic. To do this, a reconstruction of the different state and international measures is carried out, as well as the media narratives that played a key role in the dispute for meaning around freedoms and home prisons. The proposal is to question the victim-perpetrator binomial to think about the outcome of the health and housing problem in prisons together with a series of long-standing claims. For this, we work around the way in which different media managed to position themselves as the main spokespersons of a much broader conflict than the one collected and the practical consequences that this implied.
Este trabalho propõe uma revisão da abordagem da mídia em torno da suposta medida de libertação de pessoas detidas na Argentina em face da pandemia COVID-19. Para isso, faz-se uma reconstrução das diferentes medidas estatais e internacionais, bem como das narrativas midiáticas que desempenharam um papel fundamental na disputa de sentido em torno das liberdades e das prisões domiciliares. A proposta é questionar o binômio vítima-perpetrador para pensar o desfecho do problema de saúde e moradia nas prisões a par de uma série de reivindicações de longa data. Para isso, contornamos a forma como diferentes meios de comunicação conseguiram posicionar-se como os principais porta-vozes de um conflito muito mais amplo do que o recolhido e as consequências práticas que isso implicou.
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