El estudio dirige su mirada analítica a la miniserie televisiva Os últimos dias de Gilda (Gustavo Pizzi; Brasil, 2020), partiendo de la premisa de que las imágenes de ficción, dispuestas estéticamente en pantalla, articulan efectos de significado que generan significados y vínculos de comunicación con el espacio físico y social y, por tanto, puede funcionar como un campo de síntomas. En esta perspectiva, acercamos alusivamente las imágenes finales de la miniserie a imágenes de mujeres parlamentarias que ocupan espacios de poder institucionalizados, trayendo a la discusión el concepto de “feminicídio político”, propuesto por Renata Souza, y apuntando hacia una dirección en la que la estética y la intersección social. Por último, consideramos que estos discursos imaginarios muestran cómo el cuerpo femenino se convierte en el sujeto de la escena, ya sea en la narrativa de la miniserie o como una experiencia cotidiana de la vida en la sociedad.
The study deals with the television miniseries Os últimos dias de Gilda (Gustavo Pizzi; Brasil, 2020), based on the premise that fictional images, aesthetically arranged on canvas, articulate meaning effects that generate communicative links with physical and social spaces and can thus acquire a kind of symptomatic functioning. In this perspective, we allusively approach the final images of the mentioned audiovisual work to selected images of women holding seats in national-level parliaments occupying decisive spaces of power. The concept of “feminicídio político”, proposed by Renata Souza, and the intersection between aesthetic procedures and social realities are brought to light. Finally, we consider that these imagistic discourses show how the female body becomes the subject of the scene – whether in the fictional universe of the miniseries or as in everyday life experience in society.
O estudo dirige seu olhar analítico à minissérie televisiva Os últimos dias de Gilda (Gustavo Pizzi; Brasil, 2020), partindo da premissa de que as imagens ficcionais, esteticamente arranjadas em tela, articulam efeitos de sentido geradores de significados e elos comunicacionais com o espaço físico e social e podem, dessa forma, funcionar como campo do sintoma. Nessa perspectiva aproximamos, alusivamente, as imagens derradeiras da obra seriada a imagens de mulheres parlamentares que ocupam espaços institucionalizados de poder, trazendo para a discussão o conceito de“feminicídio político”, proposto por Renata Souza, e apontando para uma direção em que a estética e o social se interseccionam. Por fim, consideramos que esses discursos imagéticos dão a ver como o corpo feminino torna-se sujeito da cena, seja na narrativa da minissérie ou na experiência cotidiana da vida em sociedade.
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