Os critérios da “identidade cristã” devem ter caráter global, abarcando todos os cristãos e distinguindo-os dos que não o são. O mistério trinitário e o discipulado de Cristo satisfazem esta exigência. E discípulo quem crê em Jesus e o ama acima de tudo. Todos os discípulos são iguais, embora com carismas e funções diferentes. A diferença entre “discípulos missionários” e “discípulos caseiros”, do tempo de Jesus, se transformou, no correr da história, em polarização. Os “discípulos caseiros”, os “leigos”, se viram reduzidos a uma categoria secundária. Restabelecida a igual dignidade e vocação, descobre-se hoje o protagonismo evangelizador dos leigos, mais diretamente inseridos na sociedade humana.
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