O artigo realiza uma leitura teológico-litúrgica do espaço de culto, à medida que trava contato com documentos litúrgicos pós-conciliares. O espaço de celebração não é neutro, nem pode ser considerado independente da comunidade ci qual se destina, mas é imagem da assembleia reunida, ícone espaço-temporal da Igreja local. Aí a assembleia deve observar-se como frente a um espelho, Igreja na igreja. A grande diversidade de espaços cultuais existentes corresponde, pois, à diferente autocompreensão da comunidade em cada época. Iniciando pelo edifício de culto em geral, a domus Ecclesiae, o artigo segue enfocando os principais ambientes que compõem este espaço: lugar dos fiéis, dos ministros, ambão e altar. E conclui com uma consideração crítica dos tipos mais comuns de espaço de celebração existentes entre nós.
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