A Vida Religiosa (VR) sempre foi considerada um “sinal escatológico”. Algumas vezes, vista através do paradigma da “fuga mundi”, outras, pelo da “vita angélica”; modernamente, pelo prisma de “parábola do Reino”. Às vezes se julgou encontrar aí o autêntico núcleo de sua identidade. Tanto na escatologia como na cristologia como também com a opção pelos pobres, ocorreram grandes transformações no pensamento cristão. Este ensaio tem como objetivo reinterpretar à sua luz esse caráter de sinal escatológico da VR. Na primeira parte, apresentamos as mudanças. Na segunda, reinterpretamos o sinal escatológico e a VR como tal. Na terceira, fazemos sugestões para a sua aplicação à atual conjuntura histórica.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados