Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Percepção ou persuasão: análise retórica das pré-persuasões

Narbal de Marsillac

  • español

    El propósito de este artículo es explicar el papel de la persuasión y de lo que aquí se ha llamado pre-persuasión en la percepción del mundo y de nosotros mismos y en las reflexiones filosóficas en general, tratando de mostrar que por más original que se ha querido considerar, a lo largo de los siglos, las preguntas fundamentales en torno al sentido último de las cosas, como: “¿qué es el ser?”, “¿qué es lo bueno?”, o, “¿qué es la verdad o lo bello?”, o aún, “¿quiénes somos?”, siempre hay persuasiones de fondo que, una vez explicitadas por el método de análisis retórico, relativizan no solo las posibles respuestas, sino la pregunta misma. Esto, a su vez, revela la prioridad de la persuasión sobre la percepción y la retórica inconfesable de los discursos. El aporte del presente estudio es evitar la ingenuidad del objetivismo y de la metafísica, de la intención de la ultima verba y evitar la ilusión del discurso definitivo, visto por Perelman, como una forma pseudo laica de revelación. El único carácter sagrado admitido y que, por tanto, nos pre-persuade es, en palabras de Perelman, el del diálogo sin fin.

  • English

    The purpose of this paper is to explain the role of persuasion and what has been called here pre-persuasion in the perception of the world and of ourselves and in philosophical reflections in general, trying to show that, however original one has wanted to consider, throughout of the centuries, the fundamental questions surrounding the ultimate meaning of things, such as: “what is being?”, “what is good?”, or, “what is the truth or the beautiful?”, or yet, “who are we?”, there are always background persuasions that, once made explicit by the rhetorical analysis method, relativize not only the possible answers, but the question itself. This, in turn, reveals the priority of persuasion on the perception and the unconfessed rhetoric of the speeches. The contribution of the present study is to avoid the naivety of objectivism and metaphysics, the claim of the ultima verba and to prevent the illusion of definitive speech, seen, by Perelman, as a pseudo lay form of revelation. The only sacredness admitted and which, therefore, pre-persuades us is, in Perelman's words, that of endless dialogue.

  • português

    A proposta do presente artigo é explicitar o papel da persuasão e do que chamou-se aqui de pré-persuasão na percepção de mundo e de nós mesmos e nas reflexões filosóficas em geral, procurando mostrar que por mais originárias que se tenha querido considerar, ao longo dos séculos, as perguntas fundamentais em torno do sentido último das coisas, como: “o que é o ser?”, “o que é o bem?”, ou, “o que é a verdade ou o belo?”, ou ainda, “quem somos nós?”, sempre há previamente persuasões de fundo que, uma vez explicitadas pelo método da análise retórica, relativizam não apenas as eventuais respostas, mas o próprio questionar em si mesmo. O que revela, por sua vez, a anterioridade da persuasão sobre a percepção e a retórica inconfessa dos discursos. A contribuição do presente estudo é evitar a ingenuidade do objetivismo e da metafísica, da pretensão de ultima verba e de impedir a ilusão da fala definitiva, visto, por Perelman, como uma forma pseudo laica de revelação. A única sacralidade admitida e que, portanto, nos pré-persuade é, no dizer perelmaniano, a do diálogo sem fim.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus