Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Consensos em HPV Masculino da Sociedade Portuguesa de Andrologia, Medicina Sexual e Reprodução: Tratamento

    1. [1] Infecciologia, Instituto Português de Oncologia do Porto, Porto, Portugal
    2. [2] Serviço de Dermatologia, Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Matosinhos, Portugal
    3. [3] Serviço de Urologia e Transplantação Renal, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal
    4. [4] Sociedade Portuguesa de Andrologia, Medicina Sexual e Reprodução (SPA), Lisboa, Portugal
  • Localización: Revista internacional de Andrología: salud sexual y reproductiva, ISSN-e 1698-031X, Vol. 19, Nº. 3, 2021, págs. 150-159
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Consensus on HPV of the Portuguese Society of Andrology, Sexual Medicine and Reproduction: Treatment
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • English

      The treatment of condyloma is generally a challenge in clinical practice. Although the spontaneous resolution rate is high, a significant proportion of patients seek treatment, not because of symptomatology, but mainly for aesthetic issues and concerns related to the transmission or worsening of existing lesions. The available treatments should be applied only for clinically evident macroscopic lesions. Ideally, available therapies should have rapid action onset and clearance, resolve symptoms, reduce recurrence rate and viral load, be effective in treating small lesions, and be well tolerated. However, none of the currently available treatments is clearly more effective than the others and there is no ideal treatment for all patients or for all condyloma. Therefore, the therapeutic decision should be based on the clinician's experience, available resources, lesion morphology, size, number and location, primary or recurrent lesions, disease severity, patient preference and expectations, patient's immune competence, convenience, tolerance, cost of treatment and results of previous therapies. The available treatments are divided into three groups: applied by the patient himself (imiquimod 3.75 or 5%, podophyllotoxin .5%, synecatekines 10% or 15%), applied by the health care provider (bi‐ and tricloacetic acids 80%‐90%, intralesional interferon alpha, cryotherapy, surgical removal, electrofulguration, laser ablation) and experimental or alternative therapies (topical cidofovir, intralesional bleomycin, photodynamic therapy). Treatment methodologies can be further divided into their action ‐ ablative or destructive treatment (cryotherapy, electrofulguration, laser ablation, surgical excision), cytotoxic or proapoptotic treatments (podophyllotoxin .5%, 5‐fluoruracil, bleomycin) and immunomodulatory treatments (imiquimod 3.75% or 5%, synecatekines 10% or 15%, intralesional interferon alpha). The overall success rate of the various treatments available ranges from 23% to 94%. Only treatments that include cryotherapy or surgical excision are suitable in condyloma with any anatomical location and that have the highest success rate in monotherapy. Recurrences are common regardless of the treatment received. In contrast, immunomodulatory therapies despite having lower initial clearance rates appear to have higher probabilities of cure in the medium term, with low recurrence rates. Some treatments may be combined with each other and the effectiveness of combined therapies appears to be superior to monotherapy (proactive sequential treatment). The consensuses for the treatment of HPV also consider special situations: immunocompromised patients, meatus and intraurethral lesions and treatment of the partner.

    • português

      O tratamento dos condilomas é geralmente um desafio na prática clínica. Apesar de a taxa de resolução espontânea ser elevada, uma parte significativa dos doentes procura tratamento, não pela sintomatologia, mas especialmente por questões estéticas e preocupações relacionadas com a transmissão ou agravamento de lesões já existentes. Os tratamentos disponíveis devem ser aplicados apenas sobre lesões macroscópicas, clinicamente evidenciáveis. Idealmente, as terapêuticas disponíveis devem ter um início de acção e clearance rápidos, solucionar os sintomas, reduzir a taxa de recorrência e a carga viral, ser eficaz no tratamento de lesões pequenas e ser bem toleradas. Contudo, nenhum dos tratamentos actualmente disponíveis é claramente mais eficaz do que os restantes e não existe um tratamento ideal para todos os doentes ou para todos os condilomas. Assim, a escolha terapêutica deve basear‐se na experiência do clínico, nos recursos disponíveis, na morfologia, no tamanho, número e na localização das lesões, nas lesões primárias ou recorrentes, na gravidade da doença, na preferência e nas expectativas do doente, no estado de competência imune do doente, na conveniência, tolerância e no custo do tratamento e nos resultados de terapêuticas prévias. Os tratamentos disponíveis dividem‐se em três grupos: aplicados pelo próprio doente (imiquimod 3,75 ou 5%, podofilotoxina 0,5%, sinecatequinas 10 ou 15%), aplicados pelo prestador de cuidados de saúde (ácidos bi e tricloacético 80‐90%, interferão alfa intralesional, crioterapia, remoção cirúrgica, electrofulguração, ablação por laser) e nas terapêuticas experimentais ou alternativas (cidofovir tópico, bleomicina intralesional, terapêutica fotodinâmica). As metodologias de tratamento podem ainda ser divididas quanto à sua atuação – tratamento ablativos ou destrutivos (crioterapia, electrofulguração, ablação por laser, excisão cirúrgica), tratamentos citotóxicos ou proapoptóticos (podofilotoxina 0,5%, 5‐fluoruracilo, bleomicina) e tratamentos imunomoduladores (imiquimod 3,75 ou 5%, sinecatequinas 10 ou 15%, interferão alfa intralesional). A taxa de sucesso global dos vários tratamentos disponíveis varia entre 23% e 94%. Apenas os tratamentos que incluem crioterapia ou excisão cirúrgica são adequados em condilomas que tenham qualquer localização anatómica e são as que têm maior taxa de sucesso em monoterapia. As recorrências são comuns, independentemente do tratamento recebido. Em oposição, as terapêuticas imunomoduladoras, apesar de ter taxas de clearance iniciais mais baixas, parecem apresentar probabilidades mais elevadas de cura em médio prazo, com taxas de recorrência baixas. Alguns tratamentos podem ser associados entre si e a eficácia das terapêuticas combinadas parece ser superior à monoterapia (tratamento sequencial proactivo). Os consensos para o tratamento do HPV consideram ainda a terapêutica de situações especiais: doentes imunocomprometidos, lesões do meato e intrauretrais e o tratamento da(o) companheira(o).


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno