Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de O que pode um corpo deficiente?: sinais de subjetividade

Maria Izabel Dos Santos Garcia

  • English

    The discussion on the body is a recurring theme. The question "What can a body?" is the guiding themes and trigger of the reflections that crossed all the content of this research. The same was snatched by some concepts treated by Deleuze, Guattari and Foucault, authors who discuss the standard concepts, speech, and disciplining of bodies and subjectivities singularization processes that - like it or not - were quite helpful on issues that interest us. The clipping present is the result of anthropological research doctoral conducted next to deaf community of Rio de Janeiro/Brazil. Foucault in his work points to the question of how the body - at least since the sixteenth century - served in the formulation of knowledge, a discourse of power. The discussion on the body can also come linked to the concept of identity when some authors present categories such as old age, midlife crisis, to name a few, in which the body time - marked by biologizing idea of chronological age - is presented as an element that is intertwined in others who have settings that resemble the body of the young, the body of the elderly, the female body, the disabled body... In the case of deaf people, this body is not only historically marked by the prohibition to use sign language - which resembles a social genocide. Thus, it can be check the resistance of a social group organized by leaders which reveals forces behind stereotypes / levies found in the social imaginary, as well as the way they are represented in social institutions such as family and school. So, the main objective of the leaders, in addition to the confrontation of the logics in the different own worlds, constitutes the possibility of transformation of "stigmatized identity" in a "respected and valued identity."

  • português

    A discussão sobre o corpo é um tema recorrente. A questão “O que pode um corpo?” é o fio condutor e disparador das reflexões que atravessaram todo o conteúdo dessa pesquisa. A mesma foi arrebatada por alguns conceitos tratados por Deleuze, Guattari e Foucault, autores que discutem os conceitos de norma, discurso, disciplinarização de corpos e processos de singularização e subjetividades que – queiramos ou não – mostraram-se bastante úteis nas questões que nos interessam.

    O presente recorte é fruto de uma pesquisa antropológica de doutorado realizada junto à comunidade de surdos do Rio de Janeiro-Brasil. Foucault em seus trabalhos aponta para a questão de como o corpo – ao menos desde o século XVI – serviu na formulação de um saber, de um discurso de poder. A discussão sobre o corpo também pode vir atrelada ao conceito de identidade quando alguns autores apresentam categorias como terceira idade, crise da meia idade, para citar apenas algumas, nas quais o tempo do corpo – marcado pela idéia biologizante da idade cronológica – se apresenta como um elemento que se enoda a outros que possuem configurações que assemelham o corpo do jovem, o corpo do idoso, o corpo feminino, o corpo deficiente… No caso das pessoas surdas, esse corpo não só é marcado historicamente pela proibição de usar a língua de sinais – o que se assemelha a um genocídio social. Desse modo, pudemos verificar ser a resistência de um grupo social organizado por lideranças o que revela forças subjacentes aos estereótipos/imposições encontrados no imaginário social, bem como a forma como são representados em instituições sociais como família e escola. Assim, o grande objetivo das lideranças, além da confrontação das lógicas próprias a mundos próprios diferentes, se constitui na possibilidade de transformação da “identidade estigmatizada” em uma “identidade respeitada e valorizada”.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus