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Aprendiendo de los guiones para comunicarse a través de un mapa geográfico: cultura visual institucional de tierras remotas y fronteras conquistadas (siglo XVIII)

    1. [1] Universidade Estadual Paulista

      Universidade Estadual Paulista

      Brasil

  • Localización: Fronteras de la historia: revista de historia colonial latinoamericana, ISSN 2027-4688, Vol. 26, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Cultura Visual Colonial), págs. 8-37
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Aprendendo com roteiros a comunicar por carta geográfica: cultura visual institucional de sertões e fronteiras conquistadas (século XVIII)
    • Learning from Scripts to Communicate using Geographic Maps: Institutional Visual Culture of Backlands and Conquered Borders (18th Century)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Los sertanistas y misioneros de la América del siglo xviii continuaron una tradición cultura visual de origen castellano basada en bocetos, dibujos de itinerarios y mapas que comunicaban su sentido del espacio, el territorio y los lugares atados a sus recuerdos. Con el peso político que alcanzaron los mapas durante este período, producto de las disputas por la definición de los límites territoriales ibéricos, la Corona portuguesa se enfrentó a la necesidad de superar el déficit de su acervo cartográfico de las tierras interiores. Para ello, la Corona movilizó a gobernantes que además de implementar políticas de mapeo del territorio desarrollaron una cultura visual institucional que se apropió del conocimiento geográfico generado por los guiones y los mapas de los  jesuitas, empleando estos recursos para la elaboración de imágenes cartográficas diseñadas con el fin de representar y comunicar áreas y territorios remotos como parte de una agenda imperial de las regiones y las fronteras conquistadas, como se evidencia en la correspondencia oficial y los mapas de la época.

    • English

      backwoodsmen and missionaries anticipated in the 17th century the development of a visual culture of the far lands of the coast of America through the elaboration of maps. They were used to communicate different messages, such as exploitation rights over metal-rich lands or the trajectory of the company of Jesus. With the advancement of the Portuguese Crown's geopolitical interests to these lands, in the 18th century, it had to face its deficient condition of maps. To this end, it installed governors who implanted an institutional visual culture based on the creation and circulation of maps to communicate backlands and conquered borders. This culture appropriated the visuality constructed by the itineraries’ backwoodsmen and Jesuit´s maps as shown by the official correspondence and maps of this time.

    • português

      Sertanistas e missionários na América do século xviii continuaram uma tradição castelhana de cultura visual baseada em esboços, desenhos de itinerário e mapas que comunicaram seu sentido de espaço, território e lugar vinculado às suas memórias. Com o peso político alcançado pelos mapas nesse período, devido às disputas pela definição dos limites territoriais ibéricos, a Coroa portuguesa se viu diante da necessidade de superar sua condição deficitária de mapas das terras interiores. Para tanto, mobilizou governadores que, ao implantarem políticas de mapeamento do território, também desenvolveram uma cultura visual institucional que se apropriou dos conhecimentos geográficos gerados pelos roteiros e pelos mapas de jesuítas, e os utilizou na confecção de suas imagens cartográficas com o objetivo de comunicar e traduzir campos e sertões para uma agenda imperial de sertões e fronteiras conquistadas, como mostram a correspondênciaoficial e os mapas de época.


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