Resumen de Clase social y estrategias parentales de apoyo a los estudiantes en pandemia: Resultados para Chile del International COVID-19 Impact on Parental Engagement Study

Ernesto Treviño Villarreal, Catalina Miranda, Macarena Hernández, Cristóbal Villalobos Dintrans

• español

  La irrupción de la pandemia (COVID-19) y el tránsito a la educación remota posiciona a las familias en el proceso y experiencia educativa de sus hijos e hijas como uno de especial impor-tancia (Bonal y González, 2020). El objetivo del artículo es explorar las prácticas educativas de la clase media-profesional chilena en período de crisis sanitaria. Para ello se utiliza la base de datos del estudio transnacional, International COVID-19 Impact on Parental Engagement Study (ICIPES) que agrupó a 23 países. En el caso chileno se recogieron 1.597 respuestas que permitieron describir las prácticas educativas ejecutadas por los grupos sociales, además, de testear la relación entre ambas variables. Se concluye que existe un involucramiento parental transversal en el proceso y experiencia de aprendizaje durante la pandemia. Sin embargo, hay diferencias en las prácticas educativas. Mien-tras los padres y madres no profesionales buscan prácticas de fortalecimiento educativo, aquellos que componen el grupo profesional priorizan la participación del menor en actividades extra-educativas que estimulen su aprendizaje cognitivo. Además, algunas prácticas educativas formales y no formales están asociadas con la clase social de las familias y, por ende, reafirma la desigualdad educativa que se reproduce según los recursos económicos que tiene una persona

• English

  The irruption of the pandemic (COVID-19) and the transition to remote education positions families in the educational process and experience of their children as one of special importance (Bonal & González, 2020). The aim of the article is to explore the educational practices of the Chilean middle-professional class in a period of health crisis. For this purpose, we used the database of the transnational study, International COVID-19 Impact on Parental Engagement Study (ICIPES), which included 23 countries. In the Chilean case, 1,597 responses were collected to describe the educational practices carried out by the social groups, as well as to test the relationship between the two variables. It is concluded that there is a transversal parental involvement in the learning process and experience during the pandemic. However, there are differences in educational practices. While non-professional parents seek educational reinforcement practices, those in the professional group prioritise the child’s participation in extra-educational activities that stimulate cognitive learning. Moreover, some formal and non-formal educational practices are associated with the social class of the families and thus reaffirm the educational inequality that is reproduced according to the economic resources a person has

• português

  A irrupção da pandemia COVID-19 e a transição para a educação remota situam as famílias no processo e na experiência educacional de seus filhos e filhas numa posição de especial importância (Bonal e González, 2020). O objetivo do artigo é explorar as práticas educacionais da classe média profissional chilena num período de crise sanitária. Para isso, utiliza-se o banco de dados do estudo transnacional, International COVID-19 Impact on Parental Engagement Study (ICIPES), que agrupou 23 países. No caso chileno, coletaram-se 1.597 respostas para descrever as práticas educacionais realizadas pelos grupos sociais, além de testar a relação entre as duas variáveis. Conclui-se que há um envolvimento parental transversal no processo e experiência de aprendizagem durante a pandemia. No entanto, há diferenças nas práticas educacionais. Enquanto pais e mães não profissionais procu-ram práticas de fortalecimento da educação, aqueles que fazem parte do grupo profissional priorizam a participação da criança em atividades extraescolares que estimulam sua aprendizagem cognitiva. Além disso, algumas práticas educacionais formais e não formais estão associadas à classe social das famílias e, portanto, reafirmam a desigualdade educacional que se reproduz de acordo com os recursos econômicos que uma pessoa possui