Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de El troleo en el esquema de las prácticas políticas

Rubén Santander Herrera

  • español

    En Chile, influyentes figuras públicas utilizan de forma creciente los medios para acusar a las redes sociales de constituir un peligro para la democracia y caracterizar a sus usuarios de intolerantes y destructivos. Este ensayo define aquella conducta, conocida como trolling o troleo, delimitando sus características constitutivas para situar el fenómeno como una práctica política independiente de la supuesta agenda de los troles, de una subcultura o de un momento histórico o tecnología específica. Para dar cuenta de la ubicuidad histórica del troleo, nos servimos de un texto periodístico de Karl Marx. A partir de la conceptualización de lo político de Rancière (2006) y de la crítica de Fraser (1999) a Habermas, sostenemos que la función del troleo es dar cuerpo a una pretensión de modificar el reparto de lo sensible mediante la imposición de nuevas oposiciones de términos, desplazando o socavando el encuadre de un discurso. En este sentido, es una práctica política potencialmente emancipatoria. El propósito de este ensayo no es valorar al troleo en términos éticos, sino situarlo con referencia a sus usos, posibilidades y relaciones, y sugerir criterios para juzgarlo como un objeto al cual es posible aproximarse desde la perspectiva de la comunicación política.

  • English

    In Chile, influential public figures are increasingly using the media to accuse social networks of being a danger to democracy and to characterize their users as intolerant and destructive. This essay defines that behavior, known as trolling, by delimiting its constitutive characteristics in order to situate the phenomenon as a political practice independent of an alleged trolling agenda, a particular subculture, a historical context or a specific technology. To give an account of the historical ubiquity of trolling, we used a journalistic text by Karl Marx. Based on Rancière’s (2006) conceptualization of politics and Fraser’s (1999) critique of Habermas, we maintain that the function of trolling is to give shape to an attempt to modify the distribution of what is sensitive by imposing new oppositions of terms, displacing or undermining the framework of a discourse. In this sense, trolling is a potentially emancipatory political practice. The purpose of this essay is not to evaluate trolling in ethical terms but to situate it regarding its uses, possibilities and relations, and to suggest criteria for judging it as an object that can be approached from the perspective of political communication.

  • português

    No Chile, figuras públicas influentes estão utilizando cada vez mais os meios de comunicação social para acusar as redes sociais de serem um perigo para a democracia e para caracterizar os seus usuários como intolerantes e destrutivos. Este ensaio define esse comportamento conhecido como trolling ou trollagem, delimitando as suas características constitutivas para situar o fenómeno como uma prática política independente da suposta agenda dos trolls, de uma subcultura particular ou de um momento histórico ou tecnologia específica. Para dar conta da ubiquidade histórica da trollagem, utilizamos um texto jornalístico de Karl Marx. Da conceptualização de Rancière (2006) da crítica política e de Fraser (1999) a Habermas, defendemos que a função da trollagem é dar corpo a uma pretensão de modificar a partilha do sensível através da imposição de novas oposições de termos, deslocando ou minando o quadro de um discurso. Neste sentido, a trollagem é uma prática política potencialmente emancipatória. O objetivo deste ensaio não é valorizar a trollagem em termos éticos, mas colocá-lo em referência aos seus usos, possibilidades e relações, e sugerir critérios para o julgar como um objeto ao qual é possível se aproximar na perspectiva da comunicação política.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus