Todas as vítimas de violações não-estatais, incluindo as corporações, têm direito a uma proteção total. No entanto, sob paradigmas estato-cêntricos e voluntários de responsabilidade social, violações causadas por corporações podem permanecer impunes e as vítimas abandonadas. Isso seria contrário à fundação e aos princípios fundamentais do direito internacional dos direitos humanos, à dignidade humana, à equidade e à universalidade. À luz disto, o artigo discute porque a lei internacional permite criar obrigações diretas das corporações por violações de direitos humanos e que estratégias para promover e proteger os direitos humanos por parte de potenciais abusos das corporações podem ser utilizadas.
All victims of non-state violations, including corporate ones are entitled to a full protection. However, under State-centric and voluntary social responsibility paradigms, violations of businesses may remain in impunity and victims abandoned. This would be contrary to the foundation and main principles of international human rights law, namely human dignity, equality, and universality. In light of this, the article explores why international law permits to create direct corporate human rights obligations, and what strategies to protect and promote human rights from potential corporate abuses can be used.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados