Protestas sociales y cuestión social en América Latina contemporánea

• Quiroga, María Virginia ^[1] ; Magrini, Ana Lucia ^[2]
  1. [1] CONICET-ISTE-Universidad Nacional de Río Cuarto, Río Cuarto, Argentina.
  2. [2] CONICET-Universidad Nacional de Quilmes-Universidad Nacional de Río Cuarto, Río Cuarto, Argentina.
• Localización: Revista Temas Sociológicos, ISSN-e 0719-6458, Nº. 27, 2020 (Ejemplar dedicado a: Revista Temas Sociológicos), págs. 275-308
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Protestos sociais e a questão social na América Latina contemporânea
  • Social Protests and Social Issues in Contemporary Latin America
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• Resumen
  • español

    En América Latina asistimos a un tiempo de efervescencia de protestas sociales, las cuales han permitido visibilizar un extenso abanico de actores, demandas y repertorios. Algunas luchas se articulan entre sí, pudiendo convocar múltiples protagonistas o suceder en distintos lugares; mientras que otras, se desarrollan como iniciativas eventuales y localizadas. Las demandas sociales son diversas, aunque en su mayoría reclaman los oídos de los medios de comunicación y la sociedad en general, procurando encontrar respuestas en los poderes gubernamentales. El presente artículo propone un abordaje y sistematización teórico-conceptual para el estudio de las protestas sociales en América Latina, para lo cual se plantea una mirada multidimensional e interdisciplinar que reconoce el carácter plural y heterogéneo de las protestas. Así, en un primer momento del texto, se argumenta que las mismas resultan catalizadoras de la cuestión social y expresiones de conflictos y de la conflictividad social en el marco de la democracia. En una segunda instancia, se intenta sistematizar sus principales demandas y repertorios; y, en tercer lugar, se profundiza en torno a los posibles cambios y desafíos de las protestas sociales en el marco de la actual pandemia.

  • português

    Na América Latina, somos testemunhas de um momento de efervescência de protestos sociais, os quais permitiram visibilizar uma ampla gama de atores, demandas e repertórios. Algumas lutas se articulam entre si, podendo convocar múltiplos protagonistas ou acontecer em diferentes lugares; enquanto outras se desenvolvem como iniciativas eventuais e localizadas. As demandas sociais são diversas, embora a maioria delas exija a atenção dos meios de comunicação e da sociedade em geral, tentando encontrar respostasnos poderes governamentais. O presente artigo apresenta uma abordagem e uma sistematização teórico-conceitual para o estudo dos protestos sociais na América Latina, para o qual se propõeum olhar multidimensional e interdisciplinar que reconhece o caráter plural e heterogêneo dos protestos. Assim, em uma fase inicial do texto, argumenta-se que eles próprios são catalisadores daquestão social e expressões de conflitos e da conflituosidade social dentro da estrutura democrática. Em um segundo momento, procura-se sistematizar suas principais demandas e repertórios; e, em terceiro lugar, aprofunda-se em torno das possíveis mudanças e desafios dos protestos sociais no âmbito da atual pandemia.

  • English

    Latin America is witnessing a time of effervescent social protest, which has made visible a wide range of actors, demands, and repertoires. Some struggles are articulated among themselves, being able to summon multiple protagonists or happen in different places, while others develop as eventual and localized initiatives. Although social demands are diverse in their majority, they are on the media’s eye and society, trying to find answers in the governmental powers. This article proposes a theoretical-conceptual approach and systematization for the study of social protests in Latin America, for which it proposes a multidimensional and interdisciplinary look that recognizes the plural and heterogeneous character of protests. Thus, at the beginning of the text, it is argued that they are catalysts for the social question and expressions of conflict and social unrest within the framework of democracy. In a second instance, it attempts to systematize their main demands and repertoires; thirdly, it delves into the possible changes and challenges of social protests in the current pandemic framework