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Resumen de Percepciones sobre fenómenos volcánicos: elementos para la gestión del riesgo en Colombia

Yolanda Teresa Hernández Peña, Germán Vargas-Cuervo, Carlos Alfonso Zafra Mejía

  • español

    La teoría cultural del riesgo establece que cada sociedad construye, a partir de diferentes referentes históricos y simbólicos, una percepción diferencial sobre los riesgos que eventualmente los pueden afectar. De esta manera se genera todo un edificio simbólico alrededor de las amenazas circundantes, las propias vulnerabilidades y la generación de espacios denominados “de seguridad relativa”, aspectos de importancia que se relacionan con posibles brechas entre las políticas de prevención y gestión emanadas de las autoridades territoriales y las percepciones y reacciones locales de las comunidades afectadas. En efecto, al analizar el caso de las dinámicas socioculturales en zonas de influencia de fenómenos volcánicos es posible encontrar procesos de construcción colectiva para la creación de una percepción común sobre el nivel de riesgo aceptable. El objetivo del presente artículo es evidenciar las distintas percepciones que existen alrededor de los fenómenos volcánicos en Colombia y su relación con estrategias emanadas de las entidades oficiales encargadas de su gestión. La investigación se fundamentó en un enfoque etnográfico complementado con un análisis documental. Se destaca que el 80% de los miembros de las comunidades indígenas entrevistados no establecen una brecha entre el binarismo naturaleza-cultura y relativizan la amenaza volcánica. Este tipo de evidencia señala que los modelos y estrategias de gestión generadas desde la política pública deben ahondar en estas construcciones culturales para entender cómo se generan los espacios de seguridad relativa.

  • English

    Cultural risk theory establishes that each society constructs, from its different historical and symbolic references, a differential perception of the risks that may eventually affect them, and in this way a whole symbolic building is generated around the surrounding threats, own vulnerabilities, and the generation of so-called relative security spaces, aspects of importance that relate to possible gaps between prevention and management policies emanating from territorial authorities and local perceptions and reactions of affected communities. Indeed, when analyzing the case of socio-cultural dynamics in areas of influence of volcanic phenomena it is possible to find collective construction processes for the creation of a common perception of the acceptable level of risk. The objective of this article is to demonstrate the different perceptions that exist around volcanic phenomena in Colombia, and their relationship with strategies emanating from official entities focused on risk management. The research was based on an ethnographic approach, complemented by a documentary analysis. It is noted that 80% of the members of indigenous communities interviewed do not establish a gap between nature-culture binarism and relativize the volcanic threat, this type of evidence indicates that the management models and strategies generated from public policy must delve into these cultural constructions to understand how relative security spaces are generated.

  • português

    A teoria cultural do risco estabelece que cada sociedade constrói, a partir de diferentes referentes históricos e simbólicos, uma percepção diferencial em matéria dos riscos que eventualmente os afetem. Dessa forma, é gerado todo um edifício simbólico em torno das ameaças circundantes, nas próprias vulnerabilidades e a geração dos chamados espaços “de segurança relativa”, aspectos de importância que se relacionam a possíveis lacunas entre as políticas de prevenção e gerenciamento emanadas das autoridades territoriais e as percepções e as reações locais das comunidades afetadas. De fato, ao analisar o caso das dinâmicas socioculturais em áreas de influência de fenômenos vulcânicos, é possível acharar processos de construção coletiva para a criação de uma percepção comum do nível de risco aceitável. O objetivo deste artigo é demonstrar as diferentes percepções que existem em torno dos fenômenos vulcânicos na Colômbia e sua relação com estratégias emanadas das entidades oficiais focadas no gerenciamento de riscos. A pesquisa foi baseada em uma abordagem etnográfica, complementada por uma análise documental. Ressalta-se que 80% dos membros das comunidades indígenas entrevistadas não estabelecem uma lacuna entre o binarismo natureza-cultura e relativizam a ameaça vulcânica. Esse tipo de evidência indica que os modelos e estratégias de gestão gerados a partir das políticas públicas devem se aprofundar nessas construções culturais para entender como são gerados os espaços de segurança relativa.


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