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Resumen de On Care for Our Common Home: Ecological Materiality and Sovereignty over the Lempa Transboundary Watershed

Ainhoa Montoya

  • español

    Durante más de una década, movimientos de base y organizaciones no gubernamentales (ONGs) salvadoreñas promovieron innovaciones legales con el fin de proteger las fuentes de agua de su país de actividades industriales potencialmente contaminantes como la minería. Inicialmente redactaron prohibiciones de la minería con el fin de evitar la senda de desarrollo en base a la extracción adoptada por los países vecinos. Eventualmente, ampliaron su enfoque y diseñaron una propuesta de tratado de aguas transfronterizas que tomase en cuenta los desafíos que la materialidad ecológica de los cursos de agua internacionales supone para la soberanía nacional de jure. De este modo, la cuenca hidrográfica transfronteriza ha devenido una figura heurística útil, un tropo espacial al que la ciudadanía salvadoreña ha recurrido para sustanciar sus reclamos de soberanía sobre las aguas del Río Lempa que El Salvador comparte con las naciones pro-minería de Guatemala y Honduras – reclamos que han sido imbuidos de una ética del cuidado que hunde sus raíces en la política de la guerra y la moralidad católica.

  • English

    For over a decade, Salvadorean grassroots movements and non-governmental organisations (NGOs) pursued legal innovations with the aim of protecting their water sources from potentially polluting industrial activities such as mining. They initially drafted bans on mining that would preclude the extractive-based development path embraced by neighbouring countries. Eventually, they scaled up their approach and devised a draft proposal for a transboundary waters treaty that addressed the challenges that the ecological materiality of international watercourses poses to national de jure sovereignty. In so doing, the transboundary watershed has become a useful heuristic, a spatial trope to which Salvadoreans have turned to substantiate their claims to sovereignty over the Lempa River waters that El Salvador shares with pro-mining Guatemala and Honduras – claims imbued with an ethics of care rooted in wartime politics and Catholic morality.

  • português

    Por mais de uma década, movimentos de base e organizações não governamentais (ONGs) salvadorenhas promoveram inovações jurídicas para proteger as fontes hídricas desse país de atividades industriais com potencial poluente, como é o caso da mineração. Inicialmente, redigiram proibições à atividade mineradora, com o intuito de impedir uma trajetória extrativista, adotada pelos países vizinhos. Posteriormente, ampliaram sua ação, elaborando uma proposta preliminar de um tratado de águas transfronteiriças que abordasse os desafios representados pela materialidade ecológica dos cursos de água internacionais no que tange à soberania de direito em âmbito nacional. Assim, a bacia hidrográfica transfronteiriça tornou-se uma figura heurística útil, um tropo espacial ao qual recorreram os salvadorenhos para fundamentar suas reivindicações de soberania sobre as águas do Rio Lempa, compartilhadas entre El Salvador, de um lado, e Guatemala e Honduras, países pró-mineração, do outro. São reivindicações imbuídas de uma ética do cuidado enraizada na política de guerra e na moralidade católica.


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