Los discursos políticos y mediáticos dominantes —e incluso algunas publicaciones académicas— en España siguen tratando y hablando de la inmigración proveniente del Sur desde una óptica muy sesgada. Esta perspectiva se limita a mencionar las malas condiciones de vida y la falta de derechos humanos en los países de origen como principales motivos de salida, mientras se evita hablar de la implicación de Occidente en la creación de estos factores y en la expulsión de esa población de sus territorios. Las narrativas desplegadas mencionan raramente los problemas y obstáculos estructurales que se encuentran en el destino, presentándose éste sólo como una oportunidad para abrazar la libertad y la igualdad vetada en los países natales. En este artículo se busca mostrar desde una perspectiva crítico cómo se convierte gran parte de la experiencia migratoria en vivencias de máxima vulnerabilidad, debido a la estructura legal que presenta la ley de extranjería y a la mirada social hacia los inmigrantes, en general, y la inmigración femenina en concreto.
The dominant political and media discourses – and even some academic publications – in Spain continue to deal with and speak of immigration from the South from a very biased perspective. This perspective is limited to mentioning the poor living conditions and the lack of human rights in the countries of origin as the main reasons for leaving, while avoiding talking about the involvement of the West in the creation of these factors and the expulsion of this population from their territories. The narratives used rarely mention the problems and structural obstacles encountered in destiny, presenting this just as an opportunity to embrace freedom and equality vetoed in the native countries. This article seeks to show from a critical perspective how often the migratory experience turns into experiences of maximum vulnerability, due to the legal structure that the foreigners law establishes and the social outlook towards immigrants, in general, and particularly female immigration.
Os discursos políticos e da mídia dominantes – e até mesmo algumas publicações acadêmicas – na Espanha continuam a tratar e falar da imigração do Sul de uma perspectiva muito tendenciosa. Essa perspectiva se limita a apontar as precárias condições de vida e a falta de direitos humanos nos países de origem como os principais motivos da saída, evitando falar do envolvimento do Ocidente na criação desses fatores e na expulsão de esta população de seus territórios. As narrativas usadas raramente mencionam os problemas e obstáculos estruturais encontrados no destino, apresentando-se unicamente como uma oportunidade para abraçar a liberdade e a igualdade vetadas nos países de origem. Este artigo busca mostrar a partir duma perspectiva crítica quanto frequentemente a experiência migratória se transforma em experiências de máxima vulnerabilidade, devido à estrutura jurídica que o direito dos estrangeiros apresenta e ao olhar social frente aos imigrantes, em geral, e à imigração feminina em concreto.
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