Jorge Fernando Hermida, Jailton Lira
Este artículo analiza los últimos acontecimientos políticos y sociales vinculados al surgimiento y posterior disolución del movimiento Escuela sin Partido, buscando establecer un diálogo entre las propuestas del movimiento y los matices en la vida política y en la economía brasileña y mundial. La pregunta guía que orientó su elaboración fue la siguiente: ¿Qué bases históricas, económicas y políticas orientaron las acciones y proposiciones del movimiento Escuela sin Partido? Basado en la interpretación marxista de la historia, el artículo utilizó el materialismo histórico y dialéctico como método. Intentamos identificar las bases y los supuestos políticos, económicos e históricos que respaldan las tesis fundamentalistas y religiosas del movimiento, relacionando estos supuestos con la etapa actual de la crisis del sistema capitalista y la consiguiente asunción de la ideología ultraliberal. El artículo concluye de la siguiente manera: la existencia de movimientos como Escuela sin Partido es parte de una acción articulada por sectores políticos de extrema derecha, con el propósito de desconstruir los fundamentos de la democracia liberal. Al adoptar la ideología ultraliberal y el fundamentalismo religioso de los evangélicos neopentecostales y la Renovación Carismática Católica, el movimiento busca asegurar la formación de ciudadanos sumisos a la lógica de la clase dominante. En este contexto, la esfera educativa se volvió una de los frentes preferenciales de los gobiernos de extrema derecha para hegemonizar las ideologías e intereses de las clases dominantes en las relaciones sociales de educación.
This article analyzes the latest political and social events related to the appearance and the increase of Brazilian’s movement called “Escola sem partido” (School Without Party). This article also seeks to stablish a dialogue between the propositions of that movement and the nuances occurred in political life and in Brazilian and world economy. The question that guided the development of this article was: what are the historical, economical and political foundations that are oriented as actions and proposals of the movement School without Party? Based on the Marxist interpretation of history, this article uses as method historical and dialectical material. The article sought to identify the political, economical and historical foundations and assumptions which support the fundamentalist and religious theses of the movement “School without Party”, relating them to the current stage of the crisis of the capitalist system and the consequent rise of ultraliberal ideology. The article concludes that the existence of movements such as the “School without Party” is part of an action articulated by the far-right political sectors, and those actions aim to deconstruct the foundations of liberal democracy. By adopting the ultraliberal ideology and religious fundamentalism of Neo-pentecostal Protestants and Catholic Charismatic Renewal, the movement “School without Party” seeks to ensure the formation of citizens who are submissive to the logic of the ruling class. In this context, the educational sphere has become one of the favorites fronts of far-right governments that intent to hegemonize ideologies and interests of ruling classes in social relations through education.
Este artigo realiza uma análise dos últimos acontecimentos políticos e sociais, vinculados à emergência e expansão do movimento Escola Sem Partido, procurando estabelecer um diálogo entre as proposituras do movimento e as nuances acontecidas na vida política e nas economias brasileira e mundial. A questão norteadora que gerou sua elaboração foi a seguinte: quais bases históricas, econômicas e políticas orientaram as ações e proposições do movimento Escola Sem Partido? Com base na interpretação marxista da história, o artigo utilizou como método o materialismo histórico e dialético. Procurou-se identificar as bases e pressupostos políticos, econômicos e históricos que sustentam as teses fundamentalistas e religiosas do movimento, relacionando-os à atual etapa da crise do sistema capitalista e a consequente ascensão da ideologia ultraliberal. O artigo conclui que a existência de movimentos como o Escola sem Partido faz parte de uma ação articulada pelos setores políticos de extrema direita que têm como propósito a desconstrução dos fundamentos da democracia liberal. Ao adotar a ideologia ultraliberal e o fundamentalismo religioso dos evangélicos neopentecostais e da Renovação Carismática Católica, o movimento procura garantir a formação de cidadãos submissos à lógica da classe dominante. Nesse contexto, a esfera educacional tornou-se uma das frentes preferenciais dos governos de extrema direita que objetivam hegemonizar ideologias e interesses das classes dominantes nas relações sociais por meio da educação.
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