Gafas violetas, pero… ¿con qué lentes? Recorridos teóricos entre la producción y reproducción del trabajo

• Colombo, Andreina ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional del Litoral

     Universidad Nacional del Litoral

     Argentina

     
• Localización: Íconos: Revista de Ciencias Sociales, ISSN-e 1390-8065, ISSN 1390-1249, Nº. 70, 2021 (Ejemplar dedicado a: Construir fronteras e imaginar ciudadanías: sociedades transfronterizas amazónicas), págs. 115-131
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Óculos roxos, mas… com quais lentes? Percursos teóricos entre a produção e a reprodução do trabalho
  • Violet glasses… but with what lenses? Theoretical routes between the production and the reproduction of work
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• Resumen
  • español

    Este artículo constituye una propuesta para adentrarse en los debates teóricos en torno al concepto de trabajo o trabajos en clave de género, particularmente en aquel que se centra en las relaciones entre los ámbitos de la producción y la reproducción. El objetivo de esta lectura es establecer las variaciones más significativas resaltando diferencias y similitudes de las herramientas conceptuales que se presentan. Con base en la analogía óptica  de las “gafas violetas”, se identifican heterogeneidades entre tres perspectivas: (i) con lentes monofocales (desde la producción o la reproducción), mirada que tiene el foco explicativo y descriptivo en uno de los ámbitos, desde el cual se expone y cobra significado el otro; (ii) con lentes bifocales, al atender los trabajos productivo y reproductivo en igual nivel, estableciendo claras líneas de diferenciación entre ellos; y (iii) con lentes progresivos, al captar ambos ámbitos entendiéndolos como un continuo, resaltando simultaneidades, superposiciones e intermitencias. Ante la proliferación de estudios con perspectiva de género y sin desconocer la peculiaridad que abarca cada uno, resulta importante señalar que la clave de lectura aquí propuesta contribuye a identificar la pertinencia de cada “lente” para captar las configuraciones particulares de los trabajos y complementar dicho análisis teniendo en cuenta un tiempo y un lugar específicos.

  • português

    Este artigo constitui uma proposta para aprofundar os debates teóricos em torno do conceito de trabalho ou trabalhos com perspectiva de gênero, particularmente aqueles que se concentram nas relações entre as esferas de produção e reprodução. O objetivo desta leitura é estabelecer as variações mais significativas destacando as diferenças e semelhanças das ferramentas conceituais que são apresentadas. A partir da analogia ótica dos “óculos roxos”, identificam-se heterogeneidades entre três perspectivas: (i) com lentes monofocais (desde a produção ou reprodução), um olhar que tem o enfoque explicativo e descritivo em uma das esferas a partir da qual se expõe e assume significado o outro; (ii) com lentes bifocais, atendendo a trabalhos produtivos e reprodutivos no mesmo nível, estabelecendo linhas claras de diferenciação entre eles; e (iii) com lentes progressivas, captando ambas as áreas entendendo-as como um contínuo, destacando simultaneidades, sobreposições e intermitências. Dada a proliferação de estudos com perspectiva de gênero e sem deixar de lado a peculiaridade que cada um abarca, é importante destacar que a chave de leitura aqui proposta ajuda a identificar a relevância de cada “lente” para captar as configurações particulares das obras e complementar a referida análise levando em consideração um momento e local específicos.

  • English

    The present article intends to engage in a discussion around the concept of work (or works) from a gendered perspective. Special attention will be given to the relationship between the realms of production and those of reproduction. The goal of this reading is to establish the most important variations between the two, underlining the differences and similarities between the diverse conceptual approaches in use. Using the analogy of the “purple glasses”, three different approaches are identified: (i) with single vision lenses (looking at either production or reproduction), which attempts to describe the two realms from the viewpoint of only one of the two, ii) with bifocal lenses, which consider productive and reproductive work as equally relevant, while establishing clear-cut differences between the two, and iii) with progressive lenses, which allow us to see the two domains as part of a continuum, stressing their simultaneities, overlays and intermittencies . Taking into account the proliferation of studies espousing a gender perspective – and without denying their peculiar contributions- , the approach attempted here tries to determine how each “lens” is useful in efforts to grasp the particular patterning of each kind of work and to supplement such analysis by taking into account specific times and places.