La mixtura social y el clasismo parecen ser procesos antagónicos que limitan el desarrollo de una ciudad socioeconómicamente heterogénea. Este artículo bus-ca entender cómo se configura la convivencia al inte-rior de los vecindarios de ingresos mixtos, focalizan-do su mirada en dos barrios de Integración Social en Chile. Sobre la base de entrevistas semiestruturadas, los resultados muestran la importancia de las diferen-cias de clase y la aspiración de movilidad social en las disputas entre residentes. No obstante el clasismo, la convivencia en estos lugares se mantiene estable por una serie de mecanismos sociales y espaciales, entre los que cuenta la escasa sociabilidad, una definición común de buen vecino y modelos de distribución so-cioeconómica interna que minimizan las diferencias. Se concluye analizando la fragilidad que adquiere la convivencia de estas comunidades de extraños en contextos de crisis.
The social mix and classism seems to be antagonistic pro-cesses that limit the development of a socio-economically heterogeneous city. This article seeks the way in which coexistence within mixed-income neighbour-hoods is configured, focusing on two neighbourhoods of Social Integration in Chile. Based on semi-structured inter-views, the results show the importance of class differences and the aspiration for social mobility in disputes between residents. Notwithstanding classism, coexistence in these these places is stable due to a series of social and spatial mech-anisms, including low sociability, a common definition of a good neighbour and internal socioeconomic distribution models which minimize differences. It concludes by analys-ing the fragility that coexistence of these strange communi-ties acquires in crisis contexts
A mistura social e o classismo parecem ser processos an-tagônicos que limitam o desenvolvimento de uma cidade socioeconômica heterogênea. Este artigo procura entender como a coexistência é configurada em bairros de renda mis-ta, com foco em dois bairros da Integração Social no Chile. Com base em entrevistas semiestruturadas, os resultados mostram a importância das diferenças de classe e a aspi-ração à mobilidade social nas disputas entre os residentes. Não obstante o classismo, a coexistência nesses locais é es-tável devido a uma série de mecanismos sociais e espaciais, entre os quais a baixa socialidade, uma definição comum de um bom vizinho e modelos de distribuição socioeconômica interna que minimizam as diferenças. Conclui analisando a fragilidade que a coexistência dessas comunidades de estra-nhos adquire em contextos de crise.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados