Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Do rebentar da imagem: ou releitura do epílogo de "Uma faca só lâmina" (1955) a partir da reavaliação da fortuna crítica cabralina

    1. [1] Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

      Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Revista letras, ISSN 0100-0888, Nº 102, 2020
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • From the bursting of the image: reinterpretation of the epilogue of Uma faca só lâmina (1955) from the reassessment of the Cabral’s critical fortune
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • English

      Among the many points of consensus regarding the critical fortune dedicated to the work of João Cabral de Melo Neto is the idea that A educação pela pedra (1966) is a watershed, the zenith of the poet’s career. This idea assumes that, just like the Sun itself, João Cabral as a poet would emerge from the oneiric dawn of Pedra do Sono (1942), until, lighting up as ascending, he reached the pinnacle of clarity and lucidity:

      the midday of A educação pela pedra . Soon after, his work would lose “something of its solar force” (SANTIAGO, 1982, p. 44), either by the supposedly lower degree of architectonic obsession with the book as a unit of meaning, or by the hypertrophy of the “telling of yourself ”, i.e., the autobiographical vein. Countering this narrative, this article intends, if not to entirely discard the teleology of the work (and its consequent dichotomy), at least to highlight its fissures. In this sense, it seeks to read “As incertezas do sim” (1982), a text by Silviano Santiago that, despite its shortness, can be considered paradigmatic not only because of its author’s power of influence in the field of specialized poetry criticism, but also because of the categorical way in which it reproduces the teleological assumption. In a second moment, a revision of the epilogue of Uma faca só lâmina (1955) is undertaken in order to highlight, precisely in one of the most representative poems of the “ascension phase”, the marks that Santiago takes as exclusive of the supposed “sinking sun phase”

    • português

      Dentre os muitos pontos consensuais da fortuna crítica dedicada à obra de João Cabral de Melo Neto, encontra-se a ideia de que A educação pela pedra (1966) seja um divisor de águas, zênite da carreira do “poeta-engenheiro”. Essa ideia pressupõe que, tal qual o próprio Sol, João Cabral enquanto poeta emergiria da madrugada onírica de Pedra do Sono (1942), até que, acendendo à medida que ascendesse, atingisse o apogeu da clareza e da claridade: o meio-dia de A educação pela pedra. Logo depois, sua obra perderia “algo da contundência solar” (SANTIAGO, 1982, p. 44), seja pelo supostamente menor grau de obsessão arquitetônica em relação ao livro como unidade de sentido, seja pela hipertrofia do “contar de si”, i.e., do veio autobiográfico. Na contramão dessa narrativa, este artigo tenciona, se não descartar inteiramente a teleologia da obra (e sua consequente dicotomia), ao menos destacar suas fissuras. Nesse intuito, busca-se reavaliar “As incertezas do sim” (1982), texto de Silviano Santiago que, inobstante o fôlego curto e o sabor de resenha, pode ser considerado paradigmático não só pelo poder de influência de seu autor no campo da crítica especializada de poesia mas também pela maneira categórica com a qual reproduz o pressuposto teleológico. Em um segundo momento, empreende-se uma revisão do epílogo de Uma faca só lâmina (1955) a fim de ressaltar, justamente em um dos poemas mais representativos da “fase de ascensão”, as marcas que Santiago toma por exclusivas da suposta 'fase de ocaso'


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno