Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Confrontos e debates: interpretações sobre a história da música popular no Brasil

  • Autores: Luã Ferreira Leal
  • Localización: Etno: Cuadernos de Etnomusicología, ISSN-e 2014-4660, Nº. 10, 2017, págs. 268-290
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This paper discusses interpretations about "pathways" of popular music in Brazil in the 1960's and the 1970's. As startpoint, the hypothesis is that journalists dedicated to musical criticism promoted interpretations of the modernization while writing the history of Brazilian popular music. The books of José Ramos Tinhorão, Sérgio Cabral and Ary Vasconcelos - three journalist converted to condition of non-academic historians - exemplified ways of explain processes of social formation from the narratives of music popular’s “origins”.

      The authors’ first books about history of music were Panorama da Música Popular Brasileira ("Outlook of Brazilian Popular Music, publishing company Livraria Martins Editora, 1964) by Vasconcelos, Música popular – Um tema em debate ("Popular Music - A theme under debate", publishing company Saga, 1966) by Tinhorão, and As escolas de samba: o quê, quem, como, quando e por quê ("The samba schools: what, who, how, when and why", publishing company Fontana, 1974) by Cabral. In that historical context, during which the military coup of 1964 took place, debates on Brazilian popular music encompassed demarcations both of aesthetical as well as of political positions.

      Members of the same generation, Ary Vasconcelos (1926-2003), José Ramos Tinhorão (1928) and Sérgio Cabral (1937) experienced political and social transformations in Brazil and translated reflexions about social change in their writings about the “pioneers”, the “golden age” of popular music, and the future of the samba schools

    • português

      Este texto aborda interpretações sobre os "caminhos" da música popular no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Como ponto de partida, assumo a seguinte hipótese:

      jornalistas dedicados à crítica musical promoveram interpretações sobre a modernização enquanto escreviam a história da música popular brasileira. Os livros de José Ramos Tinhorão, Sérgio Cabral e Ary Vasconcelos, três jornalistas convertidos à condição de historiadores não acadêmicos, exemplificam modos de explicar processos de formação social a partir de narrativas sobre as "origens" da música popular. Os primeiros livros desses autores sobre história da música foram Panorama da Música Popular Brasileira (Livraria Martins Editora, 1964) de Vasconcelos, Música popular – Um tema em debate (Saga, 1966) de Tinhorão e As escolas de samba: o quê, quem, como, quando e por quê (Fontana, 1974) de Cabral. Naquele contexto histórico, marcado pelo golpe militar de 1964, debates sobre a música popular brasileira envolviam a demarcação de posicionamentos estéticos e políticos. Integrantes de uma mesma geração, Ary Vasconcelos (1926-2003), José Ramos Tinhorão (1928) e Sérgio Cabral (1937) vivenciaram transformações políticas e sociais no Brasil e traduziram as reflexões sobre a mudança social em seus textos sobre os "pioneiros", a "época de ouro" da música popular e o destino das escolas de samba.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno