Poder afetivo: um encontro com a educação dos jovens e adultos no campo

• Marilia Ribeiro de Lima ^[1] ; Edjane Maria da Silva ^[1] ; Isaias Severino ^[1]
  1. [1] Atenas College University, Estados Unidos
• Localización: Revista Inclusiones: Revista de Humanidades y Ciencias Sociales, ISSN-e 0719-4706, Vol. 6, Nº. Extra 11 (julio-septiembre), 2019 (Ejemplar dedicado a: Homenaje Antonio Hermosa Andújar), págs. 117-133
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Affective power: an encounter with the education of young people and adults in the field
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  • português

    A presente elaboração aborda a presença de práticas afetivas na educação de jovens e adultos no campo, como um encontro entre o processo de escolarização e essas comunidades, considerando afetividade como uma potência, que mantém esses grupos sociais unidos, apesar das adversidades que enfrentam, seja na questão econômica, ou social. Todavia, buscam a escolarização em seus locais de origem, não desejam currículos, métodos de ensino que tentem a inclusão nas propostas das escolas urbanas, mas que caminhe no sentido contrário, reconhecendo seu potencial, suas vivências educacionais, muitas fundadas na oralidade, de transição geracional. A EJA do campo é um encontro entre o afetivo e a escolarização. Lugar de arte, música, saberes ancestrais. Para isso, além de nossa investigação teórica, dialogaremos também com dois projetos na região Nordeste, que assinalam uma mudança de perspectiva, por meio da subjetividade, da dimensão afetiva, resgatando saberes e tradições nesses espaços.

  • English

    The present elaboration addresses the presence of affective practices in the education of young people and adults in the field, as a meeting between the process of schooling and those communities scattered throughout Brazil. In this way we consider affectivity as a power, which keeps these social groups together, despite the adversities they face, be it on the economic, political, or social issue. However, they seek schooling in their places of origin, since they want to stay in their communities, so that the emergence of more schools, teachers, and the maintenance of their traditions is possible. That's why they do not want curricula, teaching methods that try to be included in the proposals of urban schools, but that walk in the opposite direction, recognizing their potential, their educational experiences, many based on orality, of generational transition. The EJA of the field is a meeting between the affective and schooling, however, a differentiated process, capable of including without obscuring what is poetic and ancestral.