Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Crise da consciência contemporânea e expansão do saber não cumulativo

Claudine Haroche

  • English

    Reflecting on the purposes of university, this essay enquires as to the very possibility of teaching, and more than that, to the possibility of knowledge and meaning in contemporary societies, in which the conditions for the incorporation and transmission of knowledges are in disarray: an uncertainty, sometimes radical, about oneself and about the other paves the way to a profound psychic insecurity. The continual sensorial fluxes trigger a novel division of the work of the senses, highlighting the role of vision in detriment of the remaining senses, inducing a redistribution of the relations between sensation, perception and reflection, and strengthening the contingency, the instability, the uncertainty that are found at the heart of the culture and education crisis. The thinking shrinks, translated into a specialization, a compartmentalization of the knowledges. What kind of personality and of conscience, what form of sensibility is stimulated by such education? What does the word conscience mean these days? Can we still speak of critical activity? The individual, original thinking seems to have declined in the face of the corporation, of the group, of the collective legitimized by the number, the quantity, the demands for productivity and the evaluation by managers, and tends after that to become more and more homogeneous and conformist. Nevertheless, the essay seeks to show that these features, not being new, have just been accelerated and intensified by contemporaneity, and paradoxically do not deprive us of all hope as to the purposes of university and to the possibilities of critical thinking.

  • português

    Refletindo sobre os fins da universidade, este ensaio se questio-na quanto à possibilidade mesma do ensino e, além disso, à possibilidade de conhecimento e de sentido nas sociedades contemporâneas, nas quais as condições de apropriação e de transmissão dos saberes estão profundamente transtornadas: uma incerteza às vezes radical quanto a si mesmo e quanto ao outro abre caminho para uma insegurança psíquica profunda. Os fluxos sensoriais contínuos provocam uma divisão inédita do trabalho dos sentidos, acentuando o papel da visão em detrimento dos demais; induzem a uma redistribuição das relações entre sensação, percepção, reflexão; e fortalecem a contingência, a instabilidade, a incerteza que se encontram no âmago da crise da cultura e da educação. O pensamento se encolhe, traduzido numa especialização, uma compartimentalização dos saberes. Que tipo de personalidade e de consciência, que forma de sensibilidade são estimuladas por essa educação? O que designa hoje em dia a palavra consciência? Poderemos ainda falar de atividade crítica? O pensamento individual, original, parece ter declinado diante da corporação, do grupo, do coletivo, legitimado pelo número, a quantidade, as exigências de produtividade e a avaliação por gestores, e tende, a partir daí, a se tornar cada vez mais homogêneo e conformista. Contudo, o ensaio busca mostrar que essas características, não sendo novas, foram apenas aceleradas e intensificadas na contemporaneidade, paradoxalmente, não nos privando de toda esperança quanto aos fins da universidade e às possibilidades do pensamento crítico.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus