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A prática educativa como uma atividade de desencontro de sujeitos

  • Autores: Rogério Rodrigues
  • Localización: Educaçao e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, ISSN-e 1678-4634, Vol. 33, Nº. 3, 2007
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Educative practice as an activity of disaccord between subjects
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Broadly speaking, educators assume that the educative practice is something that takes place in the transmission of knowledges that emerges out of an encounter between subjects. However, in the relations established between the subjects, and especially in what concerns the field of the use of words, one experiences what can be described as a "misunderstanding", for we say what we do not think, and hear what has not been said. In the educative field we therefore have the profound conviction that the relations are of encounter between subjects, when, paradoxically and to the educators' despair, we actually have an activity of disaccord between subjects. In this article, we seek to analyze educative practices in the dynamics of the disaccord between subjects. It is this disaccord that in a certain sense reveals the chink in the pedagogical knowledge, and evinces the fragility of these educational knowledges. We assume the Freudian perspective put forward in the preface to the book by August Aichhorn (1925), in which we find the statement that there are three impossible professions: educating, curing, and governing. Our hypothesis is that the educative practice is the accomplishment of a task that requires from the educators a permanent deconstruction of the pedagogical principles that "thingify" the subject/educated - the desolation of not knowing how to educate.

    • português

      Os educadores, de modo geral, partem do princípio de que a prática educativa é algo que surge na transmissão de saberes provenientes do encontro entre sujeitos. Entretanto, nas relações que se estabelecem entre os sujeitos, principalmente, naquilo que orbita no campo do uso da palavra, vive-se o que podemos denominar como o mal-entendido, pois falamos o que não pensamos e escutamos o que não foi dito. No campo educativo, portanto, assumimos a convicção profunda de que as relações são de encontro entre sujeitos, mas paradoxalmente e para desespero dos educadores, temos na prática educativa uma atividade de desencontro de sujeitos. Neste artigo, o objetivo é analisar a prática educativa na dinâmica do desencontro de sujeitos. São tais desencontros que de certo modo abrem as fendas no saber pedagógico e evidenciam a fragilidade desses saberes educativos. Partimos da perspectiva freudiana anunciada em prefácio do livro de August Aichhorn (1925), em que se inscreve a afirmação de que existem três profissões impossíveis - educar, curar e governar. A nossa hipótese é a de que a prática educativa é a realização de uma tarefa que exige do educador uma constante desconstrução de seus princípios pedagógicos que coisificam o sujeito/educando - o desamparo de não sabermos educar.


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