A ciência começa o século XXI sob os holofotes da mídia, em face dos constantes avanços da Biologia Molecular no detalhamento da constituição genética dos seres vivos. A descrição do genoma humano, em particular, tem suscitado os mais variados debates, das questões éticas e morais envolvidas até as questões sobre a viabilidade de uma engenharia genética altamente eficaz. A experiência motora corresponde ao momento em que diferentes níveis de organização (molecular, celular, orgânico, comportamental e social) seriam vinculados para gerar comportamentos que, por sua vez, iriam gerar informações que retroalimentariam essas relações de forma positiva e negativa. A capacidade de movimentar-se das crianças é essencial para que ela possa interagir apropriadamente com o meio ambiente em que vive e é sobre a infância que a maioria dos estudos sobre desenvolvimento motor se concentram. Apesar de aparentemente óbvia, essa constatação trouxe uma nova perspectiva para o entendimento do processo de desenvolvimento a partir da década de 80, visualizando o desenvolvimento, em particular, o desenvolvimento motor, dentro do ciclo de vida como um fenômeno que envolve ganhos e melhorias de performances motoras e, também, perdas e diminuições. Muito já se falou sobre o papel da maturação e seus possíveis mecanismos. Cabe então, estudar e caracterizar o que é a experiência motora para o processo de desenvolvimento motor.
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